Paulinho da Viola

FOTo: BD

6.dez, 1969 | Teatro Record Augusta (SP)

5º FESTIVAL

DA RECORD

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SINAL FECHADO

Paulinho da Viola

Olá, como vai ?

Eu vou indo e você, tudo bem ?

Tudo bem eu vou indo correndo

Pegar meu lugar no futuro, e você ?

Tudo bem, eu vou indo em busca

De um sono tranquilo, quem sabe ...

Quanto tempo... pois é...

Quanto tempo...

Me perdoe a pressa

É a alma dos nossos negócios

Oh! Não tem de quê

Eu também só ando a cem

Quando é que você telefona ?

Precisamos nos ver por aí

Pra semana, prometo talvez nos vejamos

Quem sabe ?

Quanto tempo... pois é... (pois é... quanto tempo...)

Tanta coisa que eu tinha a dizer

Mas eu sumi na poeira das ruas

Eu também tenho algo a dizer

Mas me foge a lembrança

Por favor, telefone, eu preciso

Beber alguma coisa, rapidamente

Pra semana

O sinal ...

Eu espero você

Vai abrir...

Por favor, não esqueça,

Adeus...

 

CLARISSE

Eneida e João Magalhães

COMUNICAçÃO

Edson Alencar e Hélio Gonçalves Matheus

Sigo o anúncio e vejo

Em forma de desejo o sabonete

Em forma de sorvete acordo e durmo

Na televisão

Creme dental, saúde, vivo num sorriso o paraíso

Quase que jogado, impulsionado no comercial

Só tomava chá

Quase que forçado vou tomar café

Ligo o aparelho vejo o Rei Pelé

Vamos então repetir o gol

E na rua sou mais um cosmonauta patrocinador

Chego atrasado, perco o meu amor

Mais um anúncio sensacional

Ponho um aditivo dentro da panela, a gasolina

Passo na janela, na cozinha tem mais um fogão

Tocam a campainha, mais uma pesquisa e eu respondo

que enlouquecendo já sou fã do comercial