Evinha

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4º FESTIVAL INTERNACIONAL

DA CANÇÃO (FIC)

28.set, 1969 | Maracanãzinho (RJ)

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CANTIGA POR luciana

Edmundo Souto e Paulinho Tapajós

Manhã no peito de um cantor

Cansado de esperar só

Foi tanto tempo que nem sei

Das tardes tão vazias por onde andei

Luciana, Luciana

Sorriso de menina dos olhos de mar

Luciana, Luciana

Abrace essa cantiga por onde passar

Lara lá

Nasceu na paz de um beija-flor

Em verso em voz de amor

Já desponta aos olhos da manhã

Pedaços de uma vida

Que abriu-se em flor

Luciana Luciana

Sorriso de menina dos olhos de mar

Luciana Luciana

Abrace essa cantiga por onde passar

Lara lá

Juliana

Antônio Adolfo e Tibério Gaspar

Num fim de tarde, meio de dezembro

Ainda me lembro e posso até contar

O sol caia dentro do horizonte

Juliana viu o amor chegar

A lua nova perto da ribeira

Trançava esteiras sobre os araças

Entrando em relva seu corpo moreno

Juliana viu o amor chegar

Botão de rosa perfumosa e linda

tão menina ainda a desabrochar

Pelos canteiros do amor primeiro

foi chegada a hora do seu despertar

E a poesia então fez moradia

na roseira vida que se abria em par

Entre suspiros junto à ribeira

Juliana viu o amor chegar

E Juliana então se fez mulher

E Juliana viu o amor chegar

Botão de rosa perfumosa e linda

tão menina ainda a desabrochar

Pelos canteiros do amor primeiro

foi chegada a hora do seu despertar

E a poesia então fez moradia

na roseira vida que se abria em par

Entre suspiros junto à ribeira

Juliana viu o amor chegar

E Juliana então se fez mulher

E Juliana viu o amor chegar

E Juliana então se fez mulher

E Juliana viu o amor chegar

VisÃo geral

César Costa Filho, Ruy Mauriti e

Ronaldo M. de Sousa

Ah! esse grito raro é feito o sol tão claro

É um farol guiado, é um mito afugentado

É uma voz potente, o amor intransigente

Diga no meu ouvido o tempo escondido

Que há tanto consente, tanto esquecido

E digo de bom grado o som tão esperado

É o amor do amigo, o amor desesperado

Se chegado vale a pena a mão que hoje acena

Ficará comigo a luz do amor serena

Se a vida reta empena, leva a nossa meta

Acima o poeta, abaixo o profeta

A rosa, a prosa, a bela vêm na primavera

E o jornal da tela noticia a guerra

E uma cor que morre, é uma dor que corre

Um farol que se apaga, é um grito que se cala (bis)

A noite vira dia no claro da luta, veja se me escuta

Olha sua rua que a verdade nua e crua um dia vai chegar

E essa noite será noite em qualquer luar

E esse mundo será mundo em qualquer lugar.