uê, já foi? Mas que sangria desatada é esta, minha Santa Ignorância! Marcado por vocais estupidamente agressivos (muitas vezes alternando entre o gutural e o gritado) e por “canções”  curtíssimas (há diversos registros de faixas com até 1 segundo, inclusive no Guinness Book!), o grindcore é rápido como quem rouba. Do death metal, aproveitou a pancadaria. Do hardcore, a insanidade. O que existe de mais abrasivo no thrash, punk e no industrial completa a correria, turbinada por discursos contra racismo, machismo, capitalismo e outros “ismos” diletos. Fora da política, uma rapaziada braba ainda assombra na linha goregrind, descrevendo a morte putrefata e inevitável. Tipo cantiga de ninar – para sempre.