e tanto bater cabeça, o headbanger (metaleiro é a mãe!) se ligou que a ideia do “faça você mesmo” não era exclusiva dos punks. A música pesada podia preservar a essência, sem concessões ao mercado. O thrash foi assimilado? Pois então nós vamos radicalizar mais ainda, com guitarras de afinação baixa, bateria ultraveloz – alternada com momentos de extremo peso, uso frequente de pedal duplo e mudanças rítmicas imprevisíveis – e vocais guturais. A receita, ideal para não fazer amigos, acabou influenciando grandes gravadoras na década de 1990. Mal acostumado com as facilidades do capitalismo, o death meio que desandou e só não morreu por motivos óbvios. Eu bem que avisei que com dinheiro não se brinca.