ada a ver com Bob Dylan, aquele poseur. No meu clã, folk significa mais do que viola e gaita: é a incorporação de ritmos étnicos. E não me venha com lengalenga de apropriação cultural! Da Inglaterra, a vertente vicejou na desenvolvidézima Finlândia e atravessou fronteiras na bagagem de jovens músicos que envenenavam os gêneros tradicionais do país de origem. Em cada território, uma sonoridade diferente, irmanadas pelo glorioso metal. Os temas privilegiam fantasia, mitologia e natureza, com direito a figurino a rigor: guerreiros, piratas, elfos e toda a sorte de elementais. Custei a me recuperar da visão traumatizante de um sátiro sacudindo a barbicha e tocando air guitar com sua flauta de Pan.