gosto pela música começou cedo para André Machado da Silva, 22, o músico Kennedy, do bairro Capoeiras, Florianópolis. Com vasto repertório, o jovem, que desde criança sonhava em ser artista, faz rap, toca baixo, guitarra e violão, e produz músicas, batalhando para conquistar cada vez mais espaço. Foram nos salões da Igreja Presbiteriana, que frequentava quando criança, que teve o primeiro contato com os instrumentos. Começou com o violão, depois veio o baixo e a guitarra.
– Com o tempo acabei me afastando da Igreja e comecei a ter outras influências. Comecei a ouvir rap, rock, participar de bandas. Gosto de tentar várias coisas, então hoje me considero um clínico geral da música, trabalho com bastante produção, toco baixo, faço rap, toco violão. Gosto de ter essa visão geral.
Até os 17 anos, o jovem se apresentou mais de
50 vezes como instrumentista de bandas, até que resolveu partir para carreira de cantor. Com rap, já fez seis shows, todos com músicas autorais.
– Na primeira vez fiquei bastante nervoso, é complicado saber se comunicar com o público no palco, saber dosar se está falando bastante ou
pouco – explica.
Kennedy diz que sua vertente do rap aborda vários temas, e não só a realidade que vive. No single Expansão Desigual, o músico estava lendo Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado, e resolveu escrever sobre a questão dos índios no país. A letra trata da exploração indígena em busca do lucro.
– Meu processo de criação é assim, faço tudo em casa. Escuto músicas, leio para ter inspiração, escrevo e, em cima disso, faço a parte instrumental.
Nome: André Machado da Silva
Idade: 22 anos
Talento: música
Comunidade: Capoeiras – Florianópolis
NAS REDES
Facebook: Project KNNDY
Youtube: KENNEDY music
Contato: (48) 9671-8515.
andre12–kennedy@hotmail.com
Por influência da família, Kennedy entrou na faculdade de Economia da UFSC e também cursa Contabilidade à distância. Concilia a rotina de trabalho de dia com estudos à noite. Nos fins de semana, dedica-se à música, mas tem o desejo de um dia conseguir viver só dela.
– Acredito que, pra chegar em algum lugar, do ponto
de vista da felicidade, tem que fazer o que se gosta.
Não que eu não vá fazer alguma parceria musical
com produtoras, mas nada que mude meus princípios
e valores.
Para ele, é pura emoção.
– Mesmo quando senti vontade de parar, não parei, porque a música tem um significado emocional pra mim.
Acredito que, pra chegar em algum lugar, do ponto de vista da felicidade, tem que fazer o que se gosta.
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