De 1954, quando foi construída para ser Agência Ford, até os dias de hoje: veja o que aconteceu com o imóvel nestes 60 anos

1954 a 1968

Imóvel é construído para servir de revendedora e ofi cina da Ford. A empresa da família Buatim, de origem libanesa, foi fechada após 15 anos de funcionamento.

1971 a 1973

Prefeitura aluga o prédio para servir de rodoviária intermunicipal e interestadual. Antes, o serviço atendia na rua Princesa Isabel, esquina com a rua do Príncipe.

1974 a 1996

Repartições da Prefeitura se mudam para o prédio até a construção da atual sede, próxima ao rio Cachoeira. Este foi o quarto e penúltimo espaço a ser ocupado pelo poder executivo da cidade.

2002

Acontece a quarta edição da extinta Mostra Bordeaux de Joinville. O prédio é usado para a instalação de 24 ambientes para apresentação de tendências de decoração e arquitetura.

2003

É formalizada a compra do prédio pela Prefeitura por R$ 3 milhões, sendo R$ 1.847 milhão pelo valor do imóvel e R$ 1.223 milhão de indenização pelo uso e desgaste das instalações.

2005

É concluído o processo de tombamento municipal da fachada e da torre do imóvel. Por causa das intervenções que descaracterizaram o projeto original, o tombamento do prédio não foi total.

2008

Criada após movimento que vislumbrava a ocupação do prédio, a Acinej elabora uma proposta de uso para a antiga Prefeitura. Além de produção cinematográfi ca, com estúdios de gravação, sala de exibição, biblioteca e salas de aula para profi ssionalização na área, a associação previa parceria com outras organizações sociais.

2011

Prefeitura encaminha à Câmara de Vereadores um projeto de lei que prevê a doação do imóvel para a Agência Municipal de Água e Esgoto (Amae). Como condição, o órgão executaria o projeto de reforma do prédio, na época estimado em R$ 1 milhão. O legislativo não foi favorável.

2012

Em abril, a Ipreville cogita comprar o imóvel. Um mês depois, foi aberto um canal para avaliar se a sede da Justiça Federal em Joinville poderia ser construída no local. O Museu de Sambaqui, interditado no mesmo ano, também entra nas discussões para utilização do espaço.

2013

A fachada do imóvel é pintada a partir da iniciativa de uma empresa de tintas. Novos usos entraram na fi la para ocupação do prédio, entre eles o Ittran, que tem planos de deixar a Cidadela Cultural Antarctica, a Guarda Municipal, a Defesa Civil e a Secretaria de Proteção Civil.