Como não se apaixonar?
em 344 anos, florianópolis uniu solitários de todas
as partes e continua a seduzir quem passa por aqui
texto | carol macário
fotografia | diorgenes pandini
d.pandini@diariocatarinense.com.br
D
as lendas urbanas de Florianópolis, uma comprovou seu propósito: dar três voltas em torno da figueira centenária da Praça XV garante casamento. E quem atesta nem nasceu na capital catarinense. O curitibano Erwin Lapuse circundou sete vezes a árvore. Uma semana depois, conheceu o manezinho Lucas. O romance completa dois anos em agosto.
A milenar Stuttgart, Alemanha, não venceu os encantos da Ilha de Santa Catarina. Ao aportar por aqui nos anos 1980, o alemão Ebehart se derreteu por Mariza. Desde 2003, os dois vislumbram lada a lado cada amanhecer na praia do Santinho.
Na Costa da Lagoa, Vô Carlão e Vó Neusa anunciam numa placa na frente de casa que ali vive um casal realizado há quase cinco décadas. No Ribeirão da Ilha, Ana, de Campinas (SP), e Girlei, nativo, esperam a primeira filha nascer no segundo bairro mais antigo da Capital.
Os casais apresentados neste caderno têm em comum o palco onde os olhos brilharam pela primeira vez. Em 344 anos, completados neste dia 23 de março, a cidade uniu solteiros e solitários e ainda seduz milhares com a magia que exerce. Se você ainda não se apaixonou por aqui, certamente já caiu de amores por esta terra.
Romance de idas e vindas
Assista abaixo ao vídeo sobre a saga do alemão Ebehart para conquistar a manezinha Mariza, quando veio passar férias em Floripa
Declarações a Floripa
Que tal entrar no clima e ouvir as trilhas que
embalam paixões e declarações a Florianópolis?
Confira abaixo a playlist que selecionamos para você
curtir enquanto lê as histórias de amor
QUEM SOMOS
Fontes das fotos antigas: Acervo do Ecomuseu do Ribeirão da Ilha; Instituto Histórico e Geográfico
de Santa Catarina; Blog Floripendio; Blog Florianopolis Antiga; Portal Ducampeche e
Banco de Dados do Diário Catarinense