Amores com

escala na Ilha

E

les nem imaginavam que ao chegar em Florianópolis mandariam para bem longe a solidão. Ao curtir as atrações ou andar pelas ruas, solteiros de outros Estados se tornaram aqui casais e planejam a união no lugar onde suas histórias a dois começaram. E mesmo os que tiveram de se afastar mais tarde de Floripa carregam para sempre o DNA da cidade com os filhos que aqui nasceram.

Em época de Carnaval, DJ vê milhares de pessoas por onde se apresenta. Na terça-feira de folia em 2009, a paulista Michele conheceu e trocou telefones com o DJ paulista Fábio Castro em uma festa de Jurerê. Ele pensou que ela era de Santa Catarina, mas eram quase vizinhos em São Paulo. Fábio até lembrou de tê-la visto no aeroporto paulista dias antes de se conhecerem na balada. Mas foi em Floripa que o amor nasceu. E como bom romance à casa torna, Michele, hoje com 37 anos, e Fábio, 43, fazem planos de morar na Ilha neste ano.

Michele Tozini e Fábio Castro

Bruna e Luís Fernando

Ele de Minas Gerais, ela da Ilha de Santa Catarina. Luís Fernando, 36, e Bruna, 31, se conheceram numa casa de forró na Lagoa da Conceição, em 2003. Para ir ao evento, Bruna teve que insistir com os pais. Já Luís foi sozinho, o que era raro. Depois de se apaixonarem, namoraram por quatro anos. A paixão resistiu até os dois anos em que ele ficou na Nova Zelândia. Em 2014, com a aprovação de Bruna em um concurso em Tangará (MT), mudaram-se de Floripa para o Centro-Oeste. Apesar de quase não terem se encontrado no forró, de viverem em continentes separados e dos 1,7 mil quilômetros até Tangará, a união do casal é cada vez mais forte. Eles se casam em abril em Santo Antônio de Lisboa.

 

Fernanda e Geraldo nasceram em Porto Alegre, em 1976. Dezenove anos depois, apaixonaram-se na sede campestre do Clube 12 de Agosto, em Jurerê Internacional. Ele era recreador, ela estava de férias com a família. O amor cresceu ao longo da temporada e se manteve por quatro anos de cumplicidade a distância. Até que em 2000, casados, decidiram morar em Santa Catarina. Hoje, a história tem dois personagens nascidos em Floripa: os filhos João Vitor e Mateus.

Geraldo Campos e

Fernanda Regadas

 

Em 2010, Perlla morava com uma amiga no Ribeirão da Ilha, que decidiu hospedar conhecidos por uns dias, entre eles um rapaz chamado Paulo. Perlla simpatizou com Paulo e eles se aproximaram. Um ano depois, moravam juntos no Ribeirão. E foi no bairro que há quatro anos nasceu Ana, manezinha fruto do amor de uma paulista e um paranaense. Hoje, todos moram em Itapema, mas Floripa está no DNA da família.

Perlla Cenzi e

Paulo Sulzbacher Filho

mariza e ebehart

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