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Eleições  | 18/06/2010 11h56min

PSDB catarinense deve decidir o rumo do partido na próxima segunda-feira

Tucanos ainda avaliam proposta de reeditar a tríplice aliança

Natália Viana  |  natalia.viana@diario.com.br

Para o PSDB, o momento é de cautela. Uma reunião ampliada, marcada para segunda-feira, discutirá os caminhos do partido nas eleições.

Até lá, nenhum acordo deve ser fechado. Na quarta-feira à noite, o presidente estadual em exercício, Beto Martins, encontrou-se com o pré-candidato do DEM, senador Raimundo Colombo, e ouviu a proposta para retomar a tríplice aliança.

Colombo concordou que os tucanos seriam os mais prejudicados no acordo, já que na majoritária teriam direito apenas a uma vaga ao Senado, mas afirmou que estaria disposto a buscar o melhor arranjo possível.

Já de madrugada, Martins encontrou-se com o governador Leonel Pavan (PSDB) e, pela manhã, seguiu para Brasília para conversar com o presidente nacional Sérgio Guerra.

Na reunião, Martins passou informações sobre o cenário no Estado. Segundo o presidente estadual, Guerra repetiu que não existem chances de uma intervenção do diretório nacional na decisão estadual, mas reforçou que a sigla tem de buscar fazer o que for melhor para o projeto do candidato a presidente José Serra (PSDB).

A ideia do palanque único é a preferida do candidato, mas, em caso de uma reviravolta, os tucanos catarinenses teriam liberdade para uma outra definição. Por isso, eles acompanham de perto as repercussões do risco de intervenção do diretório nacional do PMDB em Santa Catarina.

— O PSDB catarinense está pagando caro por este projeto (da tríplice). Se fecharmos será mais em função do projeto nacional. Se houver um risco de comprometimento deste projeto, evidentemente que o PSDB vai rever sua posição. Mais do que nunca é mais prudente esperar até segunda-feira para qualquer decisão — assinala Beto Martins.

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PP

Entre as lideranças do PP, o momento também é de aguardar. Os partido continua em contato com o PT e ainda acredita na possibilidade de uma coligação, mas sempre na condição de manter Angela Amin como cabeça de chapa.

Enquanto esperam pela definição do cenário, os pepistas continuam as negociações com o PDT. Na quinta-feira, os dois partidos fizeram uma reunião de trabalho para discutir as eleições proporcionais. Até o final de semana, eles devem se reunir, com a presença de Angela Amin, para discutir programa de governo.

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