Jéssica Maier Ginástica Rítmica para fazer bonito no Rio de Janeiro

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ora da última Olimpíada (Londres/2012), a ginástica rítmica do Brasil quer fazer bonito nos Jogos do Rio de Janeiro. O objetivo é conquistar uma colocação inédita para o país (a melhor foi um oitavo lugar em Sydney/2000 e Atenas/2004). A seleção brasileira de conjuntos está treinando forte e concentrada em Aracaju (SE). Entre as 10 ginastas que moram na concentração está a catarinense Jéssica Maier. Aos 21 anos, a atleta está praticamente garantida no time do Brasil. Cinco meninas serão escolhidas para competirem nos conjuntos de fitas e misto, com arcos e maças.

 

Natural de Timbó, no Vale do Itajaí, Jéssica Maier conta como está lidando com a ansiedade de disputar os seus primeiros Jogos Olímpicos. Jéssica começou no esporte com apenas quatro anos de idade e, em 2016, espera colher os frutos após tantos anos de dedicação.

 

 

Qual a sua expectativa para os Jogos?

Expectativa é grande. Olimpíada é uma competição muito importante é o sonho de todo o atleta estar nessa competição. Essa oportunidade é muito gratificante para mim.

 

 

Há pouco tempo você foi nomeada capitã do time brasileiro. Como foi essa escolha e quais as suas atribuições?

Eu não esperava, foi uma surpresa para mim, mas eu gostei porque isso quer dizer que eu sou organizada e que tenho disciplina. É bom ser capitã porque tu és a representante, a líder do grupo. Claro que tem mais responsabilidade, tem que ser muito organizada, cobrar das meninas. Nós moramos todas juntas, então é papel da capitã cobrar a organização do apartamento, dos aparelhos que a gente usa nos ginásios e também a parte de organização do treino.

 

 

O Brasil vai competir em dois conjuntos (fitas e misto). Com qual você tem mais facilidade?

Trabalhamos no conjunto de cinco fitas e o misto, com três pares de maças e dois arcos. O que eu mais gosto são as maças. O conjunto de fitas, que todo mundo acha o mais bonito, que dá todo aquele visual, na verdade é o mais difícil, o mais complicado de trabalhar.

 

 

Como foi a participação no evento teste, no Rio de Janeiro?

Foi muito bom. A gente não competiu no conjunto de fitas, mas só por estar lá já foi muito importante. Foi no ginásio onde vão ser os Jogos, na Arena Olímpica, e estava lotado, com a torcida toda a nosso favor. Então foi muito bom competir lá e já sentir isso. Foi uma prévia do que vai ser nos Jogos.

 

 

Como é a sua rotina de treinamento em Aracaju e o que faz nas horas de folga?

A gente treina de oito a 10 horas por dia, de manhã e à tarde e nos intervalos dos treinos a gente faz fisioterapia. Durante a semana a gente não tem muito horário livre, é tudo bem corrido, mas aos domingos que temos de folga eu gosto de ir à praia, à piscina porque faz calor o ano inteiro então a gente aproveita.