Com a rotina atribulada buscamos cada vez mais oportunidades de melhorarmos a nossa qualidade de vida. Alimentação saudável e atividade física estão entre as medidas diretas que adotamos como forma de transformá-las em benefícios ligados ao bem-estar. Mas nem sempre nos damos conta de que fatores externos são essenciais para isso. Ao darmos entrada em um hospital para internação ou realização de exames, por exemplo, algumas providências são tomadas para garantir nossa segurança.

 

Entre elas estão a identificação correta do paciente, a melhoria da comunicação entre os profissionais da saúde, a segurança dos medicamentos de alta vigilância, a garantia do local de intervenção, o procedimento e o paciente corretos nas cirurgias, a frequência da higienização das mãos para evitar infecções e a redução do risco de lesões em decorrência de quedas. São seis medidas que fazem parte das Metas Internacionais de Segurança do Paciente, estabelecidas pela Joint Commission International (JCI) em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

Mas nem sempre foi assim. Só em julho de 2013 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabeleceu a resolução RDC Nº 36 instituindo ações para a segurança do paciente em serviços de saúde.

 

– Nós criamos protocolos específicos para cada uma das medidas. Como é que eu faço para identificar corretamente o paciente, por exemplo? Este é o primeiro protocolo. Além de capacitarmos todos os colaboradores buscamos mostrar ao paciente que ele também pode participar e monitorar estes procedimentos – destaca Vania Montibeler Krause, supervisora clínica administrativa do Hospital Santa Catarina de Blumenau.

 

Outra ação corriqueira, mas de extrema importância é a higienização das mãos, tanto dos profissionais quanto dos visitantes e familiares do paciente. O uso recorrente de álcool gel previne a transmissão de micro-organismos nestes ambientes atuando diretamente na segurança dos pacientes e dos que transitam pelo hospital.

 

– São atitudes simples e eficientes. Nossos colaboradores são capacitados para que a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes mereçam atenção total. Monitoramos todas as ocorrências para entendê-las e propomos melhorias – reforça Vania.

 

Estas são as seis Metas Internacionais de
 Segurança do Paciente, recomendadas pela OMS:

2

Melhorar a efetividade na comunicação entre os profissionais
de saúde.

3

Melhorar a segurança na administração de medicações de alta vigilância.

Identificar os pacientes corretamente.

 

1

Reduzir os riscos de infecção relacionadas aos cuidados de saúde.

Reduzir o risco de lesão no paciente decorrentes de queda.

5

6

Assegurar cirurgias com local de intervenção, procedimento e paciente corretos.

4

O Ministério da Saúde também recomenda seis metas, porém com alteração na meta 6:
Reduzir o risco de lesão no paciente decorrentes de queda e lesão por pressão.