Política | 19/06/2009 15h24min
As novas medidas administrativas anunciadas hoje pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foram avaliadas com cautela por alguns senadores.
O vice-líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), considera que a convocação do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União é uma atitude que deveria ter sido tomada logo que as primeiras denúncias de irregularidades foram publicadas na imprensa.
— As respostas deveriam ter sido mais rápidas e veementes.
Cristovam Buarque (PDT-DF), integrante da comissão que apresentou a Sarney propostas para dar transparência às investigações, disse que só se pronunciará na terça-feira, após a reunião da Mesa Diretora que analisará as reivindicações dos parlamentares.
No entanto, o parlamentar elogiou a iniciativa de Sarney em requerer ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União (TCU) a participação na comissão de sindicância criada hoje. Ela investigará a informação de que o
ex-diretor-geral Agaciel Maia e o ex-diretor de Recursos
Humanos João Carlos Zoghbi determinavam quais atos seriam publicados nos boletins administrativos e quais deveriam ser mantidos em segredo.
O senador Renato Casagrande (PSB-ES) defende que se dê "um crédito de confiança" a Sarney.
— Ele sabe que daqui para frente todas as medidas anunciadas serão fiscalizadas.
Casagrande disse que um técnico da Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle acompanhará o trabalho da sindicância.
O líder do DEM, José Agripino Maia (RN), destacou que a decisão de colocar o TCU e o Ministério Público nas investigações "dará clareza" à sindicância. Ele qualificou de "meritória" a iniciativa de Sarney de antecipar a divulgação dos atos do Senado na internet, por meio do Portal da Transparência, assim como determinar uma auditoria na folha de pagamentos dos servidores.
Presidente do Senado anunciou sindicância na Casa em coletiva nesta sexta
Foto:
Roosewelt Pinheiro/Abr
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