SUBIDA DIFÍCIL, VISTA COMPENSADORA A segunda aventura da série ocorreu em um dos balneários mais procurados pelos veranistas do Norte de SC. Rumo a São Francisco do Sul, Leo Munhoz e Rodrigo Phillips lembraram do Morro da Cruz. 
Com a ideia, veio a dúvida: "Será que conseguiremos subir? Na pior das hipóteses, teríamos que empurrar a bike na subida e na descida. E foi exatamente isso o que aconteceu. O tempo estava bom, com sol forte, mas as chuvas dos últimos dias deixaram a trilha cheia de lama. O local íngreme e a vegetação alta e fechada também dificultaram a pedalada. Na maior parte da caminhada, empurramos a bike. Em alguns momentos, subimos nas pedras com a bicicleta nas costas. Essa força extra quase nos deixou sem energia para captar as imagens. Após 100 metros de subida, foi possível ver o mar que aparecia nas aberturas da mata. O último trecho da subida é o mais desgastante pelo cansaço, pelo peso da bike, a água fica quente e o morro parece ser bem mais inclinado. Haja fôlego! Mas a vista lá de cima e o contato com a natureza recompensaram qualquer esforço.
SERVIÇO QUANDO: Todos os dias na temporada. ONDE: Praia da Enseada. QUANTO: R$ 40 com duração de
45 minutos.
MORRO DA CRUZ E SUP NA PRAIA DA ENSEADA
TEMPO PERCORRIDO METROS DE ALTITUDE TOTAL

DIFÍCIL

É O GRAU DE DIFICULDADE
2h
40
216
KM DE 
DISTÂNCIA
,8
5
CONTEMPLAÇÃO 
E DESCIDA No topo, não há água fresca e a única sombra é a da cruz. Contudo, essa preocupação é passageira ao sentar nos degraus e perceber o que está a sua volta. Todo o cansaço vai embora, fica a contemplação. Depois de registrar o belo cenário, hora de voltar. A meta era tentar descer em cima da bike nos lugares mais secos e chegar descansado para praticar stand up paddle na praia da Enseada. Por causa da falta de freio, excesso de buracos e pedras, a bike precisou ser empurrada algumas vezes, resultando em “quase tombos”. E aí vem um dos pontos positivos de se aventurar acompanhado: rende boas risadas e um não deixa o outro desanimar.
VENTO, ÁGUA E PAZ O céu já estava nublado e anunciava chuva após a descida. Seguimos, dessa vez de carro, até a praia da Enseada para praticar stand up paddle (SUP). Apenas uma prancha foi para a água, pois o Rodrigo desistiu desta etapa da aventura. Remei até ficar em pé, o que não foi difícil. Estar no meio do mar sozinho e ouvir somente o vento e o barulho da água batendo na prancha dão uma incrível sensação de calma e paz. Alguns tombos depois, voltei. Foi difícil remar contra o vento, fiquei de joelhos para facilitar o controle da prancha. A aventura chegou ao fim com braços e pernas doloridos e com muita ansiedade para a próxima.

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