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RBS 30 Anos  | 16/04/2009 19h16min

Grupo RBS comemora 30 anos em Santa Catarina

Do analógico ao digital: a evolução tecnológica da mídia catarinense

Elton Souza  |  elton.souza@diario.com.br

No fim da década de 1970, o Grupo RBS se preparava para alcançar novas fronteiras ao estender sua atuação do Rio Grande do Sul até Santa Catarina. O desafio de coordenar a implantação das operações da RBS em território catarinense ficou sob a responsabilidade de Nelson Sirotsky, terceiro filho de Maurício e Ione Pacheco Sirotsky.

E é sob a campanha institucional “Santa Catarina, Meu Amor” que em 1º de maio de 1979, a TV Catarinense entrou em operação, retransmitindo a programação da TV Globo. Como afiliada da emissora carioca, a RBS conquistou reconhecimento nacional não só pela atualização tecnológica, mas principalmente como produtora de programação de jornalismo e entretenimento de alto padrão de qualidade.

Em 1983, a RBS deu a maior prova de integração à comunidade catarinense, na histórica cobertura da enchente no Vale do Itajaí, coordenada pelo então diretor de jornalismo Ariel Bottaro Filho (1946 - 2007). A partir de 10 de julho, durante cinco dias, sem parar, a TV se dedicou com exclusividade a reportagens sobre a cheia que atingiu 15 municípios, provocou 36 mortes e desabrigou mais de 270 mil pessoas. Até mesmo o programa de maior audiência, na época, a telenovela das 20h, Louco Amor, foi transferido para depois das 22h.

A RBS formou a Grande Rede de Solidariedade e transmitia as informações ao vivo de Rio do Sul, Blumenau, Gaspar, Ilhota e de todo o Vale do Itajaí. A prioridade era informar, orientar, mobilizar o Estado em favor dos ilhados e desalojados. O grupo mobilizou mais de 60 profissionais que foram levados em barcos e helicópteros até aos locais atingidos do Vale do Itajaí.

Foi também a partir dos anos 80, que o Grupo RBS implantou com pioneirismo as redes regionais de TV e rádio em Santa Catarina. Em 29 de março de 1981, vão ao ar as rádios Atlântida FM de Florianópolis e Blumenau, especialmente dirigidas ao público jovem. A década, do mesmo modo, é marcada pela mobilização dos brasileiros pela redemocratização do país e a imprensa vive um bom momento.

Assista ao vídeo em comemoração aos 30 anos do Grupo RBS em SC


O mundo é diário

Nesse cenário, os catarinenses veem o lançamento do jornal Diário Catarinense, em 5 de maio de 1986, o primeiro jornal com redação informatizada da América Latina. Em 1º de setembro de 1992, o grupo incorpora o Jornal de Santa Catarina, de Blumenau, e amplia sua presença no Estado. O segundo jornal do grupo, até então tradicional em grandes centros de Santa Catarina, dá início a interiorização da mídia impressa, completando o caminho aberto pelos rádios e TVs.

Do mesmo modo, a Rede Atlântida se estende pelo Estado e a partir de 1998 o Grupo RBS passa a promover o Planeta Atlântida em Santa Catarina, o maior evento musical do Sul do país. Além dos investimentos em emissoras destinadas ao público jovem, em 2003 entra em operação a Rede Itapema, a FM que tocava somente música popular brasileira e Bossa Nova. A primeira emissora foi inaugurada em Florianópolis, em 1983, e ao abrir o leque para a música pop internacional, novas emissoras que são instaladas pelo Estado, como em Joinville no ano de 2003.

Neste mesmo ano, o Grupo RBS demonstrou mais uma vez sua importância dentro da comunidade. Um blecaute, causado por um acidente nas linhas de transmissão de energia, atingiu a região insular da capital catarinense entre 29 e 31 de outubro. A CBN/Diário, de Florianópolis, inaugurada em 11 de abril de 1996, alterou toda a programação e não parou durante as 55 horas em que boa parte da cidade ficou sem energia elétrica. A emissora, sob a coordenação do jornalista Carlos Alberto Ferreira, produziu um case de radiojornalismo e 20 profissionais foram mantidos em plantão permanente para produzir informações que orientassem a população. Afinal, só os radinhos a pilha permaneceram indiferentes ao blecaute.

Informação na comunidade

A partir do ano 2000, o Grupo RBS investiu na segmentação da mídia televisiva e implanta a TVCOM em Santa Catarina no dia 8 de junho. O canal possui uma programação essencialmente de telejornalismo regional, com reportagens, debates, serviços e revistas eletrônicas. Foi com a TVCOM que a RBS ampliou seus compromissos comunitários, dando prioridade aos temas locais, que tenham relação direta com o dia-a-dia dos telespectadores.

Assim, a rede de TV com maior produção local do Brasil se abre para a inovação e acolhe a diversidade global, sem perder o sotaque, com todas as variações possíveis das falas e semblantes da população catarinense, onde ela estiver.

Seguindo esta ideologia, em 28 de agosto de 2006, o Grupo RBS lança seu jornal popular, Hora de Santa Catarina. Um mês depois, há mais um investimento nos meios de comunicação, quando o grupo compra o jornal A Notícia, de Joinville. A rede da mídia impressa passa a contar com cinco jornais, todos com a característica comum do vínculo comunitário e da interação com seus leitores.

Comunicação para o futuro

No início do século 21, umas das principais características da internet, a interatividade, é explorada pelos meios de comunicação. Em 13 de setembro de 2000, é lançado o clicRBS, que se transforma em uma base para os sites de todas as mídias do grupo, com conteúdo de notícias, informação de esportes e leilões. Com o crescimento da rede de computadores e sua segmentação, como os demais veículos, a RBS volta a ser exemplo de inovação no Brasil.

O lançamento do portal de notícias diario.com.br, em 2007, é o fortalecimento da cobertura de notícias, com a implantação e estruturação do modelo de redação integrada entre as equipes que produzem para o veículo impresso e para o site. É o investimento do Grupo RBS na informação em tempo real 24 horas por dia, em interatividade com o internauta e na interação entre profissionais.

A partir de 5 de fevereiro de 2009, a TV digital chega a Santa Catarina e a programação da RBS TV passa a ser transmitida em alta definição. A HDTV, como é conhecida a tecnologia, permite também a interatividade como a transmissão de informações e dados simultaneamente à programação. Futuramente, a tecnologia possibilitará ao espectador interagir com as informações, como responder enquetes, comprar roupas ou ingresso do jogo do seu time favorito, por exemplo.

Com o trabalho compartilhado entre as principais mídias e a constante busca pela inovação em tecnologia, o Grupo RBS fortalece a interação dos veículos entre si e seus públicos, reafirmando a missão do grupo: facilitar a comunicação das pessoas com o seu mundo.

Comentários

Iara Lúcia  - 

Denuncie este comentário01/05/2009 19:29

PARABÉNSSSSSSSS RBS ....Vi nascer, crescer , muito jovem ficou orfã de pai.....seus irmãos,tios ,primos e amigos a adotaram como filha ......e aí esta nossa RBS mais bela do que nunca...muito bem casada e com filhos maravilhosos......parabéns minha bazaqueana querida ....que venham muitos outrs trinta!!!!!!!! oléeeeee

Banco de Dados / 

O presidente do grupo RBS, Nelson Sirotsky, em registro de 1981
Foto:  Banco de Dados


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