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RBS 30 Anos  | 14/05/2009 20h28min

Radialistas falam de suas entrevistas com Roberto Carlos

Conheça as histórias do Rei em outras passagens por Santa Catarina

Ana Paula Cardoso e Mariana Ortiga

Além da profissão, eles têm em comum a admiração por Roberto Carlos. Os radialistas Walter Filho, 54, e Márcio Cardoso, 47, nem se conhecem, mas compartilham de outra coincidência: estiveram com o Rei pela primeira vez em uma pista de aeroporto.

A história de Walter com o cantor, que se apresentará em Florianópolis neste sábado, em comemoração aos 30 anos do Grupo RBS em Santa Catarina, aconteceu no dia 12 de junho de 1981. É claro que ele não esquece a data. Trabalhava em uma rádio de Concórdia e lançou o desafio a si mesmo de entrevistar Roberto Carlos. Na ocasião, o Rei estaria em Lages para um show.

Na torre de controle, o radialista já começou a gravação da conversa entre o piloto do jatinho de Roberto e o controlador, “para garantir que não voltaria de mãos vazias”, segundo conta. Ao chegar, o cantor concedeu entrevista a ele e a outros jornalistas, ali na pista do aeroporto, como fez recentemente com repórteres que o esperavam para o show de Cachoeiro do Itapemirim (ES). O problema foi que o gravador não funcionou.

— Só se ouvia um chiado, fiquei enlouquecido. O jeito foi fazer o motorista me levar até o hotel em que Roberto se hospedava — relembra.

Até hoje, ele confessa não saber direito como, mas, driblando recepcionistas e passando pela cozinha do hotel, conseguiu chegar ao terceiro andar, onde Roberto Carlos estava. É claro que a infinidade de seguranças impediu que Walter batesse à porta do Rei. Mas, depois do azar, veio a sorte. O diretor de uma TV local, que tinha participação no evento daquela noite, conhecia Walter e permitiu que ele estivesse presente em um encontro que o executivo teria com o Rei.

— Não só fiz a entrevista de novo, como bati fotos. Marcou tanto que ainda sei todas as perguntas — conta.

A história de Márcio Cardoso é mais recente. O cantor que quer ter milhões de amigos e canta esse desejo, em 2005, conquistou um em solo catarinense. Após encontro com Roberto Carlos no Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, Sul do Estado, foi assim que o radialista passou a se sentir, amigo do Rei.

— Nos encontramos na pista. O contato foi curto, mas ao final da conversa, antes de subir no avião, Roberto virou para quem estava ali, olhou e bateu no peito em sinal de consideração. Aquilo me marcou como um sinal de amizade — descreve.

O responsável pelo encontro foi o baterista do Rei, Norival D’Ângelo, com quem Cardoso conversa no mínimo quatro vezes ao ano. A amizade nasceu nos bastidores de um dos shows de Roberto Carlos no Sul.

A primeira vez que o radialista ouviu as canções de RC, tinha apenas sete anos. Ele escutava as músicas com as irmãs mais velhas em discos de vinil e pelas ondas da Rádio Difusora de São Joaquim, onde morava. Na época, “a febre era o Festival de San Remo”, que o Rei venceu em 1968.

— Cresci ouvindo Roberto. O primeiro show que pude ir foi em 1980, quando ele esteve no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma — lembra, manuseando livros com letras de músicas, fotos com Roberto Carlos e o acervo de mais de 300 músicas.

DIÁRIO CATARINENSE

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