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Mundo  | 01/07/2009 18h39min

Imprensa e fãs chegam a Neverland, apesar de dúvidas sobre funeral e enterro

Família descartou enterrar o corpo de Michael Jackson no rancho devido a complicações legais

Um dia antes da chegada do corpo de Michael Jackson ao rancho Neverland, já repleto de fãs e jornalistas, surgem dúvidas sobre seu funeral e enterro, que não devem ser realizados na propriedade. Embora os detalhes sobre o velório ainda não tenham sido divulgados, uma fonte próxima ao astro disse nesta quarta-feira ao jornal Los Angeles Times que o Rei do Pop não será enterrado em Neverland, que fica a duas horas e meia a noroeste de Los Angeles.

Um porta-voz do Departamento de Polícia de Los Angeles confirmou que as autoridades locais tinham se reunido na terça-feira com a família Jackson para discutir o possível local do funeral. O jornal apontou que a intenção original da família Jackson era enterrar o corpo de Michael no rancho, uma decisão que foi descartada depois das complicações legais para organizar o enterro e obter as permissões.

As autoridades também já tinham expressado sua preocupação com os milhares de veículos que se concentrariam na estreita estrada que leva ao famoso rancho, onde o artista viveu durante anos. O tenente Butch Arnoldi, do condado de Santa Bárbara, disse que a estrada da montanha Figueroa, que leva ao local, não foi projetada para a passagem de tantos carros e que seu departamento estuda como planejar a rota mais segura possível.

William Boyer, porta-voz do condado, disse que, apesar das reuniões para preparar o possível funeral em Neverland, ainda se esperava uma contestação oficial por parte da família de Michael. Além disso, nas últimas horas, a imprensa americana afirmou que a cerimônia prevista para sexta-feira em Neverland poderia não ser aberta ao público ou não acontecer. Alguns veículos apontam que o funeral e o enterro sejam realizados em Los Angeles. O canal de televisão E! Entertainment assegurou que o corpo do cantor está na funerária de Forest Lawn, nas colinas de Hollywood.

Enquanto isso, muitos fãs estão se dirigindo e acampando próximo a Neverland, um rancho de 1.300 hectares, cujo nome foi dado por Michael em homenagem à "Terra do Nunca", do livro infantil "Peter Pan", onde as crianças nunca cresciam.

Investigação

A imprensa americana também divulgou que as autoridades encontraram um potente sedativo, geralmente usado como anestésico em cirurgias, na residência alugada por Michael em Bel Air, onde morreu na quinta-feira passada.

O site especializado em celebridades TMZ afirma que o sedativo encontrado é Propofol, um medicamento injetável e somente disponível para médicos. Segundo a publicação, um dos mais graves efeitos colaterais do Propofol é uma possível parada cardíaca, caso seja aplicado combinado a alguns tipos de analgésicos ou se for injetado em altas doses.

A suspeita sobre o mau uso do medicamento como causa da morte de Michael também foi alimentada por uma enfermeira pessoal do cantor. Segundo Cherilyn Lee, Jackson sofria de insônia e pediu que ela aplicasse Propofol nele, medicamento conhecido como Diprivan, em sua marca comercial, apesar de o artista conhecer seus possíveis efeitos colaterais.

— Eu disse que a medicação não era segura — disse Cherilyn à cadeia CNN, que afirma ter conhecido Michael em janeiro, quando tratou dos filhos do artista por causa de um resfriado.

A enfermeira negou-se a atender os pedidos do cantor e o advertiu sobre os efeitos do sedativo.

— Ele me disse: "Eu só quero dormir. Você não entende. Só quero ficar bem e ir dormir" — relatou a enfermeira, que respondeu: "Se você tomar o remédio, pode não acordar".



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EFE
 
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