Mundo | 28/06/2009 16h29min
O médico particular de Michael Jackson, Conrad Murray, ficou livre de suspeitas após um interrogatório policial de três horas de duração. A porta-voz do médico, Miranda Sevcik, assegurou que Murray respondeu a todas as perguntas feitas pelos policiais que trabalham para esclarecer os motivos da repentina morte do cantor.
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Murray "ajudou a identificar as circunstâncias relacionadas à morte e esclarecer as inconsistências", acrescentou Miranda.
Uma pergunta que, para a família do artista, ainda não tem resposta é por que Michael estava na cama no momento em que recebeu a reanimação cardiopulmonar, segundo ficou registrado na ligação telefônica feita aos serviços de emergência feita na casa do rei do pop. Essa manobra deve ser efetuada com o corpo
da pessoa sobre uma superfície dura. Para os parentes de
Michael, isso é algo que um médico deveria saber, especialmente se for cardiologista — como é o caso de Murray —, e que fez com que mantenham suas dúvidas sobre a atuação dele.
— Os investigadores disseram que o médico não é de nenhuma maneira suspeito e que continua como testemunha desta tragédia. Murray continuará cooperando totalmente com as autoridades — declarou Miranda.
Segundo fontes do jornal "Los Angeles Times", os agentes não encontraram motivos para duvidar de atos do médico de Michael Jackson que sugerissem algum tipo de delito relacionado ao fato. Em comunicado, a polícia de Los Angeles se limitou a comentar que Murray "entrou em contato voluntariamente" com os agentes que conduzem o caso, os quais realizaram uma "extensa entrevista" com o médico na tarde de sábado.
— Murray foi cooperativo e forneceu informações que serão úteis — disse a polícia.
Michael Jackson morreu na última quinta-feira após sofrer uma parada
cardíaca em sua mansão de Los Angeles.
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