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Mundo  | 26/06/2009 20h46min

Necropsia não revelou traumas no corpo de Michael Jackson, diz legista

Exame do corpo do cantor levou cerca de três horas e não foi conclusivo

Uma necropsia que durou cerca de três horas não detectou "traumas externos" ou "circunstâncias suspeitas" (de crime) no corpo do cantor Michael Jackson, que morreu nesta quinta-feira após sofrer uma parada cardíaca em sua casa em Los Angeles.

Em entrevista a jornalistas no final da tarde de hoje (horário de Brasília), Craig Harvey, porta-voz do Instituto Médico Legal de Los Angeles afirmou que "levará de quatro a seis semanas" para "fechar o caso e definir uma causa final da morte".

O prazo é o tempo necessário para que sejam colhidos resultados dos testes toxicológicos adicionais. O corpo de Jackson ainda não foi liberado para a família. O porta-voz afirmou também que a polícia de Los Angeles manterá detalhes das investigações em segredo.

Michael Jackson foi declarado morto às 18h26min (horário de Brasília) de quinta. O cantor de 50 anos não estava respirando quando os paramédicos chegaram à sua casa, em Los Angeles.

Charlie Beck, assistente-chefe da polícia de Los Angeles, confirmou que o médico particular que estava na casa de Michael Jackson no momento em que a chamada de emergência será interrogado como parte das investigações sobre a causa da morte do cantor.

— Faremos uma entrevista com o médico para discutir algumas questões não respondidas. Esperamos que o médico jogue luz sobre algumas coisas que nos foram passadas pelo legista — disse Beck, sem especificar os pontos de dúvida.

— Para se determinar a causa da morte (em uma investigação), é importante entrevistar todas as pessoas que estiveram em contato com o sr. Jackson antes de sua morte. Particularmente, a pessoa responsável por cuidar de sua saúde. É importante falar com o médico — concluiu.

De acordo com a pessoa que fez o chamado de emergência para os bombeiros da casa de Michael Jackson, o médico teria sido a única testemunha no momento em que o cantor teve a parada cardíaca.

Na madrugada de sexta, um carro que supostamente pertence ao médico foi apreendido pela polícia na residência alugada pelo cantor. A polícia acredita que o veículo pode conter pistas que contribuirão na investigação sobre as causas da morte.

Segundo a agência de notícias Associated Press, o médico é o cardiologista Conrad C. Murray. O site do conselho de medicina do Texas não indica reclamações formais contra Murray nos últimos quatro anos.

De acordo com a Fox News, o legista responsável pela necropsia no corpo de Jackson se reuniu com a família do cantor antes do anúncio dos resultados da análise.

As informações são do site G1.

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EFE
 
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