Mundo | 26/06/2009 13h06min
Autoridaes mundiais lamentaram nesta sexta-feira a morte do cantor americano Michael Jackson após parada cardíaca ontem, em Los Angeles.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, enviou suas condolências à família do "rei do pop".
— É uma notícia muito triste para os milhões de fãs de Michael Jackson no Reino Unido e no mundo todo. Os pensamentos do primeiro-ministro estão neste momento com a família de Michael Jackson — assinalou hoje um porta-voz do chefe do governo.
O Japão recebeu a última visita de Michael Jackson em março de 2007, e onde possui um grande número de fãs.
— Lamento sinceramente a repentina morte de tão grande estrela — disse em entrevista coletiva o porta-voz do governo japonês, Takeo Kawamura, que transmitiu suas condolências à família de Michael.
A televisão japonesa interrompeu sua programação para anunciar a morte do "rei do pop", enquanto os telões do centro de Tóquio
mostravam imagens do artista, que visitava Japão com frequência.
Várias lojas de discos de Tóquio fizeram uma particular homenagem a Michael colocando sua discografia em um local privilegiado.
Howard Stringer, presidente da empresa japonesa Sony, o selo fonográfico com o qual Michael trabalhava, lamentou em comunicado oficial a morte do músico.
— Michael Jackson foi um brilhante artista de sua geração, um gênio cuja música refletiu a paixão e a criatividade de uma era — afirmou.
Na França, o ministro da Cultura Frédéric Mitterrand, comparou as circunstâncias de sua morte, "em uma grande solidão", com às de Marilyn Monroe, James Dean e Elvis Presley.
— Todos temos um pouco de Michael Jackson", afirmou o recém nomeado ministro na rádio Europe 1, onde elogiou o "gênio da música e do espetáculo".
Frédéric destacou a "fascinação" que existe nos Estados Unidos pelos "destinos trágicos" e assegurou que o rei do pop terminou "de uma forma não muito diferente" de Marilyn, James
Dean e Elvis.
Michael foi "uma contradição vivente",
assegurou o ministro, por sua "complexa relação com a negritude" que mostrava "uma grande dificuldade para assumir seu físico", ao mesmo tempo em que "uma fidelidade forte a sua raça negra".
O primeiro-ministro, François Fillon, por sua vez, assegurou se sentir "emocionado" pela morte de uma estrela que admirou "sobretudo por seu sucesso".
— Alguém capaz de vender 750 milhões de discos é único na história da música, das variedades, da difusão da arte. É um monumento — disse Fillon.
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Fãs lembram Michael Jackson na estrela que eles acreditam pertencer ao astro do pop, mas que é de um homônimo do rádio americano na Calçada da Fama de Hollywood, em Los Angeles
Foto:
EFE
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