Política | 23/06/2009 11h35min
O presidente do Senado, José Sarney, gastou R$ 8,6 mil da sua verba indenizatória entre abril e maio para contratar uma empresa para organizar seu arquivo pessoal de livros e documentos, afirma a edição desta terça-feira do jornal Folha de S.Paulo. De acordo com a publicação, o pagamento faz parte da primeira leva de gastos com a verba indenizatória publicada deste esta segunda no site do Senado.
Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado justificou o gasto com a verba, destinada a despesas com a atividade parlamentar, dizendo que o acervo é um importante instrumento de trabalho e serve à sua atividade como senador.
Funcionário
Nesta segunda, Sarney teve que dar novas explicações sobre funcionários ligados a seu gabinete. Dessa vez sobre a denúncia de que o funcionário Raimundo Nonato Quintiliano Pereira Filho, que trabalha na fundação José Sarney, em São Luís, recebe salário do Senado. "Raimundinho", como é
conhecido, é lotado no gabinete do senador Lobão
Filho.
A assessoria de José Sarney disse que Raimundo Nonato trabalha sim na fundação, mas como voluntário e não há nenhuma irregularidade nisso.
Mordomo
Na segunda, Sarney também negou a notícia publicada no sábado no jornal O Estado de S. Paulo de que a filha dele, a governadora Roseana Sarney, mantinha na casa dela, em Brasília, o mordomo Amaury de Jesus Machado, com salário de R$ 12 mil pago pelo Senado.
— A senadora Roseana não tem mordomo em casa. O senhor Amaury é chofer do Senado ha 25 anos — disse.
As informações são do site G1.
Sarney disse que acervo é um importante instrumento de trabalho e serve à sua atividade como senador
Foto:
Fabio Rodrigues Pozzebom, ABr
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