Política | 22/06/2009 16h31min
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), disse hoje não ver elementos para instaurar uma investigação contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).
Desde o início do ano, o Senado tem sido alvo de denúncias que vão desde irregularidades em contratos, pagamentos de horas extras e, mais recentemente, sobre atos secretos. Com a publicação dos atos, descobriu-se a alguns casos de contratação de parentes, atingindo Sarney.
— Ele (Sarney) está determinando a apuração dos fatos. Não vejo elementos (para investigá-lo) — disse Tuma após encontro do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, também participou do encontro e defendeu o Congresso, dizendo que crê que a crise esteja superada.
— Eu queria dizer do meu apreço pelo trabalho do Congresso. Os escândalos, a ênfase que se dá, não destaca o trabalho que vem sendo feito — afirmou, durante discurso a
empresários.
Para Romeu Tuma, as denúncias na
Casa são fruto da disputa política pela Presidência do Senado.
— Houve uma disputa política pela Presidência do Senado e ela dividiu os funcionários que tinham responsabilidade moral de fiscalizar os atos. Agora, eles estão denunciando para desmoralizar um ao outro — afirmou.
O corregedor disse ainda que está "acompanhando de perto" todas as acusações para tomar providências quando necessário:
— A corregedoria age na hora em que a denúncia atingir algum senador especificamente... na hora que surgir qualquer fato referente a senador, estarei pronto (para investigar).
As informações são do site G1.
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