Os dados coletados pelo ICom e o Observatório Floripa Cidadã revelam que, na frieza dos números, Santa Catarina e Florianópolis ocupam o primeiro lugar em muitos rankings relacionados à educação no país.

Somente na Capital, que desde 2009 aumenta a verba dedicada à área, cerca de 75.500 estudantes estão matriculados nas unidades da rede pública municipal, estadual e federal – 46,31% com idade entre 7 e 14 anos. A entidade alerta, entretanto, que a comparação com os indicadores nacionais deve ser feita com ressalvas.

A evasão escolar por jovens no ensino médio, considerado o gargalo da educação na Capital, e a taxa de aprovação nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio são problemas que precisam ser enfrentados, por exemplo.

Outro entrave está nas unidades da rede estadual, que apresentam os maiores índices de distorção idade/série (alunos com idades inadequadas para a série que cursam), os quais chegam a 36,2% no ensino fundamental e 28,4% no ensino médio.

Na opinião do ICom, trabalhar para que o ambiente escolar seja cada vez mais uma alternativa para a juventude é uma tarefa que envolve não só os governos, mas a sociedade como um todo.

Entre os bons exemplos encontrados em Florianópolis, o estudo aponta a construção da primeira unidade de educação infantil sustentável do Brasil, inaugurada em março de 2015 na Costeira do Pirajubaé. Com investimento de R$ 4,4 milhões do BID e do Ministério da Educação, a unidade aquece água potável e gera energia elétrica por luz solar, além de aproveitar a água da chuva. O local tem capacidade para 200 crianças em tempo integral.

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CRIANÇAS ESTUDAM NA PRIMEIRA UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL SUSTENTÁVEL DO BRASIL SITUADA NA COSTEIRA DO PIRAJUBAÉ.
O DEVER DE CASA CAPITAL FAZ