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Eleições  | 16/06/2010 22h45min

Maioria da bancada catarinense do PMDB admite apoiar aliança com o DEM

Nesta quarta, Raimundo Colombo percorreu gabinetes na Assembleia

Os bombeiros entraram em cena e a situação interna do PMDB já não está mais tão inflamada como nas últimas 48 horas. Pelo menos entre os deputados catarinenses do partido. Depois de se reunir com Eduardo Pinho Moreira (PMDB), Raimundo Colombo (DEM) e Luiz Henrique da Silveira (PMDB), a maioria da bancada estadual já admite apoiar a aliança com o DEM.

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A operação para conter o incêndio começou na terça-feira, quando Pinho Moreira procurou cada deputado peemedebista para uma conversa. Segundo ele, a intenção foi "prestar satisfação" e explicar as razões que o fizeram desistir da candidatura ao governo.

— Tudo isso faz parte do processo partidário, são fatos que estão surgindo, algumas reações são mais agressivas, outras menos, mas no final o partido me dará razão — diz Pinho Moreira.

Nesta quarta-feira, foi a vez de o senador Raimundo Colombo entrar no circuito. Inicialmente, a expectativa era que o pré-candidato almoçasse com a bancada, mas Colombo foi à tarde para a Assembleia e percorreu todos os gabinetes dos peemedebistas. O único ausente foi o deputado Edison Andrino (PMDB), um dos mais contrariados com o anúncio do apoio do partido ao DEM.

— As conversas foram muito boas, estamos caminhando bem e estamos tentando superar as dificuldades. Mas posso dizer que encontrei boa vontade em todos com quem conversei — conta o senador.

Na noite desta quarta-feira, os deputados se reuniram com Luiz Henrique. Para o líder da bancada, deputado Antônio Aguiar, houve uma melhora "substancial" no clima interno. O parlamentar elogiou a conversa com Colombo e garantiu que a maioria da bancada apoia o projeto da tríplice aliança. No entanto, Aguiar lembra que o termômetro será a reunião da executiva estadual, marcada para esta quinta-feira.

— Na política tem um chavão, a carroça passa e as melancias vão se ajeitando. Ainda temos muito que conversar, mas eleição se faz com muita conversa e muita política. Sofremos um grande impacto, mas o PP e o PT também sentiram o golpe e são eles que devem estar mais preocupados agora — destaca Aguiar.

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DIÁRIO CATARINENSE
 

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