A Viradouro entrou na Sapucaí com a pressão de fazer um desfile tão bonito quanto o da Unidos da Tijuca, mas não conseguiu manter o alto nível da escola anterior. Com carros mais simples e sem tanto brilho, a agremiação pecou na harmonia e no acabamento das alegorias e fantasias.

Apesar do andamento acelerado do samba e das paradinhas da bateria, a Viradouro teve uma evolução lenta durante todo o desfile. Com o enredo México, o Paraíso das Cores, sob o Signo do Sol, ainda sofreu com a falta de acabamento em alguns carros. As emendas das esculturas de uma das alegorias estavam aparecendo, a pintura estava prejudicada e, no último carro, um conjunto de plumas que decorava a parte traseira caiu e a alegoria cruzou a avenida com a estrutura descoberta.

Além disso, a pequena rainha de bateria Júlia Lira, de sete anos, chorou antes do desfile por causa do tumulto dos fotógrafos. Ela, que gerou polêmica nos dias que antecederam o Carnaval por causa da pouca idade, chegou a acompanhar a Viradouro por um trecho, mas depois foi retirada da avenida.

Com os problemas apresentados e o fraco desempenho, a escola não deve voltar à Sapucaí para o desfile das campeãs.