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Ele tem herói até no nome. Chama-se Heraldo Herói Mattos. É funcionário do INSS. Assim como o Grêmio, já foi dado como morto e ressuscitou. O carro em que estava entrou embaixo de uma jamanta em sentido contrário da estrada. Teve traumatismo craniencefálico e passou 50 dias no hospital, 14 deles em coma. Anos depois, uma diverticulite evoluiu para inflamação do peritônio, no intestino. O talho que sobe da região pélvica até o peito denuncia o tamanho do estrago.
Mas o catarinense que virou gremista por influência dos irmãos maristas gaúchos de Criciúma sobreviveu. Em casa, tem tudo do Grêmio, também às voltas com sobrevivência na primeira divisão: 16 pôsteres, relógio, toalha, cerveja, caneca, copo, boneco, faixas, gravata, jaqueta, livros e camisetas, com destaque para a do amigão Jorge Veras, que fez história no Criciúma e no Grêmio.
- Junto o pessoal aqui para ver os jogos. Teve um dia que ficamos comendo paella e bebendo Grêmio até as 7h da manhã. Minha mulher
fez camarão pistola para
a gente bem cedinho. Vamos escapar dessa e começar de novo em 2004, sem tantos erros - sorri o festeiro Heraldo, ao lado dos filhos Harone (18 anos) e Guilherme (15).
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