Jéfferson Curtinovi
							
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Do outro lado do Atlântico, um torcedor especial estará mandando vibrações positivas ao Juventude durante a final. Com passagens pela Seleção e atualmente no Bordeaux, da França, o volante Fernando mantém forte vínculo com o clube da Serra, onde foi formado: 
— Sempre tive um bom relacionamento, em especial com o Walter Dal Zotto Junior (presidente do Juventude em 2001 e 2005), que teve aqui em casa esses tempos. Ele é um apaixonado pelo time. Seria muito importante para o Juventude ser campeão gaúcho. 
Desde 2003, quando se transferiu para o Siena, da Itália, Fernando volta freqüentemente ao Alfredo Jaconi. A última visita foi janeiro, quando conversou com o volante Dionathan e o zagueiro Nunes, amigos da época de categorias de base. 
— O Nunes, na verdade, eu conhecia como Duarte (Luiz Fernando Nunes Duarte). 
Era assim que chamávamos ele nos juniores. Agora que 
mudaram — lembra. 
Aos 26 anos, com experiência internacional e títulos da Liga Francesa e da Copa América na bagagem, o volante aconselha os ex-companheiros: 
— Final não se joga bonito, final se ganha. Segundo lugar, principalmente no Brasil, não tem muito significado. 
No domingo, às 16h (de Brasília), mesmo horário de Inter e Juventude, o clube de Fernando enfrenta o Olympique, fora de casa, precisando de vitória para seguir com chance de levantar a taça do Francês — está quatro pontos atrás do líder Lyon. Coincidentemente, o volante, que passou a temporada toda como titular, está suspenso por três cartões amarelos. 
— Vou acompanhar o Bordeaux pela TV e o Juventude pela internet. Tenho dois sobrinhos que estão aqui desde a semana passada e passaram ligados na primeira partida. Vamos torcer juntos — adianta.