| 14/02/2008 11h32min
Pascal Vasselon, diretor técnico da Toyota, acredita que a escuderia japonesa está mais próxima do rendimento das melhores equipes da Fórmula-1. Vasselon garante que o novo TF108 será capaz de apagar a má impressão do último Mundial, quando a equipe marcou apenas 13 pontos entre os construtores. 
– Se você comparar o que é comparável, ou seja, o desempenho dos times que estiveram nas mesmas sessões de testes, e levar em conta o combustível estimado de cada um, você verá que no momento é refletido um ganho de performance em relação ao ano passado – afirmou, tomando em consideração o TF107, modelo da última temporada. 
– Claro que ainda há uma diferença (para as equipes de ponta), nosso carro ainda não é bom o bastante e estamos constantemente lutando para nos aproximar. Porém, comparado ao ano passado eu acredito que estejamos muito mais perto dos carros da frente do grid – disse. 
Em entrevista nesta quarta-feira, o piloto Jarno Trulli havia dito que 
esperar que a Toyota atingisse 
pódios em 2008 era uma meta irreal, dada a vantagem dos maiores rivais, Ferrari e McLaren. Para piorar, o TF108 ainda não brilhou nos treinos coletivos válidos pela pré-temporada da categoria. 
Entretanto, Vasselon segue comentando que está satisfeito com a evolução conseguida pelo novo carro. 
– Estamos felizes com o progresso realizado com o TF108. É bastante óbvio que é um animal diferente em relação ao TF107 e tem uma melhor estabilidade e uma base muito melhor para se trabalhar. Nossos pilotos se sentem bem mais confiantes no carro e eles são capazes de acelerar mais. Encontramos um ajuste muito mais simples e é fácil progredir nesta área. Ainda há muito desempenho para o carro colocar em prática antes da primeira corrida – analisou o francês, que reconhece ainda existir velocidade para ser incrementada até o início da temporada, em 16 de março. 
Ele completou: 
– Temos novas peças chegando continuamente, mas o maior upgrade 
para o pacote virá dias antes do Grande Prêmio da 
Austrália (prova que abre a temporada). É um processo de continuidade cujo pico se dará justamente em Melbourne – concluiu.
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