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 | 10/02/2012 11h19min

Greve da Polícia Militar enfraquece na Bahia

No centro da capital, PMs patrulham as ruas como se não existisse paralisação

Humberto Trezzi, enviado especial a Salvador  |  humberto.trezzi@zerohora.com.br

A greve dos PMs baianos continua. Mas, na prática, está morrendo de inanição. Zero Hora percorreu toda a magnífica orla de Salvador nesta manhã de sexta-feira e o cenário parece o dos melhores dias de festa, aquilo que os baianos sabem fazer muito bem... Praias cheias, gente tomando água de coco nas barracas, trânsito congestionado. Será só por que é véspera de fim de semana? Tudo indica que não, que a paralisação dos policiais está mesmo definhando.

Num ato de desespero e represália pela prisão de seu líder máximo, o ex-soldado Marcos Prisco, os PMs decidiram, na noite de quinta, continuar a greve — que completa hoje 11 dias. Mas não há sinais da virulência dos primeiros dias, quando estradas e importantes vias da capital baiana foram bloqueadas. O trânsito flui e só está engarrafado pela véspera de fim de semana.

No centro, PMs patrulham as ruas, como se não existisse paralisação. Na orla, o policiamento é feito mais pela Força Nacional de Segurança e pelas Forças Armadas. Os 1.600 militares do Exército que cercavam a Assembleia Legislativa, invadida por PMs grevistas, reforçaram o patrulhamento nas ruas assim que sua missão inicial obteve sucesso, a rendição dos policiais que tinham invadido o Legislativo.

As lojas gradualmente abrem as portas. A realidade é que, para a cúpula sindical dos soldados da PM, a greve continua. Mas a população baiana parece dizer e entender o contrário. Mesmo o aeroporto Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador, está com movimento próximo ao habitual.

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