INÍCIO

O encerramento da trilogia original é melancólica. Pela primeira vez, o diretor e roteirista George Miller trabalha com um grande orçamento proveniente de parceiros norte-americanos. Além da presença (interessante, porém subvalorizada) de Tina Turner como personagem e na trilha sonora, o filme traz um humor que não é natural ao universo de Mad Max. Até o pessimismo típico de Miller é substituído por redenção, com um final que bem poderia ter sido deixado de fora em alguma versão director's cut. Pior: de guerreiro solitário em busca da própria morte, Max torna-se a última esperança da humanidade, o que sempre rejeitou com veemência muda.