GUIA DO FESTIVAL
BRASILEIRO DA CERVEJA 2016
Estilos
Não sabe responder se você é do time das Lagers ou das Ales? Não tem ideia se a Vienna tem algum grau de parentesco com a Stout? Conhecer a família e os estilos das cervejas ajuda bastante para escolher o que degustar no Festival:
LAMBICS
Um tipo de cerveja que só é produzido em uma região da Bélgica. As Lambics possuem fermentação espontânea, ou seja, os tanques ficam abertos e componentes presentes na atmosfera da região fermentam o mosto da cerveja. O resultado é uma bebida mais ácida, complexa e de aromas rústicos.
Escolas cervejeiras
O roteiro cervejeiro pelo mundo passa por quatro nações fundamentais, dos inventores da bebida aos que ditam moda atualmente:
Os três sentidos da degustação
Uma boa cerveja artesanal aguça os sentidos: é bonita para os olhos, de aroma agradável para o nariz e traz uma gama enorme de sabores ao encontrar a língua. O professor e diretor da Escola Superior de Cerveja e Malte, Carlo Enrico Bressiani, nos ajuda a entender os fatores que despertam cada sentido:
LAGERS
Cervejas de baixa fermentação ou fermentação em temperaturas menores (entre 6 °C e 12 °C). Em geral têm sabor mais leve e de aceitação mais fácil, o que as tornam as mais conhecidas no mundo.
ALES
Cervejas de alta fermentação, feitas em temperaturas acima de 14 °C. É a família de cervejas mais antiga e tem sabores mais evidentes que as Lagers, normalmente mais aromáticos e complexos.
A escola germânica tem como grande diferencial a Lei da Pureza, que completa 500 anos em 2016. Ela diz que a bebida só pode ser produzida com água,
malte e lúpulo (o fermento foi adicionado mais tarde). É o “jeitinho alemão” de fazer cerveja, que historicamente só poderia ser produzida pelas famílias reais. Na Alemanha foi criado o estilo Lager, de baixa fermentação.
Principais cervejas: Weizen, German Pilsner, Dunkel, Bock.
Escola Alemã
Escola Britânica
Escola Belga
Escola Americana