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WTTC  | 12/05/2009 19h11min

Profissionalização do setor turístico será discutida no WTTC

Em Florianópolis, existem quatro cursos superiores na área

Viviane Bevilacqua  |  viviane.bevilacqua@diario.com.br

Empreendedorismo e criatividade. Estes são os requisitos fundamentais que o profissional de turismo deve apresentar, hoje, para se dar bem na carreira escolhida, dizem os empresários do setor e coordenadores de cursos de Turismo, Hotelaria e Gastronomia em SC.

A profissionalização do setor turístico, adequando-se à demanda do mercado – cada vez mais globalizado – será um dos temas em discussão no Congresso Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), que começa quinta-feira na Capital.

O tempo em que a atividade turística se resumia a belas paisagens cercadas de amadorismo por todos os lados ficou no passado. Hoje, em um mercado competitivo e global, só há lugar para quem se preocupa com a profissionalização e a excelência dos serviços prestados. A opinião é da turismóloga Cristine Fabbris, pós-graduada em Turismo Empreendedor e coordenadora do curso de Turismo e Pós-graduação em Gestão de Eventos, da Faculdades Integradas Assesc, em Florianópolis.

– A qualificação é fundamental. O turista que vinha para Santa Catarina apenas em busca de sol e mar não existe mais. Hoje ele tem novas exigências. Quer serviço qualificado e atendimento profissional. Só beleza natural não basta, porque isso ele encontra em qualquer lugar do mundo. O que faz diferença, cada vez mais, é a qualidade do serviço oferecido – ressalta a professora.

Menos opções para formação superior

Quando Cristine Fabbris formou-se em turismo, em 1999, existiam 12 cursos superiores nessa área na Grande Florianópolis. Hoje, restaram apenas quatro – na Assesc, Estácio de Sá, Unisul e Univali.

Os demais fecharam porque os alunos, depois de formados, encontravam muita dificuldade em conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho.

– O discurso de boa parte do empresariado ainda não mudou. Eles veem o turismo como um “negócio de família”, que “está no sangue” e “passa de pai para filho”, e que portanto, não necessita de profissionais formados em universidade. Muitos ainda não entenderam que sem qualificação o seu negócio não prospera, porque o turista vem uma vez e, se não é bem atendido, não volta mais – acrescenta a coordenadora do curso na Assesc.

 
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