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Itapema FM  | 25/05/2015 07h54min

Alunas de Joinville falam sobre a responsabilidade de dançar com o Ballet Bolshoi

Companhia tradicional na Rússia se apresenta no Brasil de 17 a 21 de junho

RAFAELA MAZZARO  |  rafaela.mazzaro@an.com.br

Seis jovens bailarinas viveram pela segunda vez a emoção de serem escolhidas por uma das maiores companhias de balé do mundo. Depois da seleção para a escola da filial brasileira anos atrás, o sentimento de conquista ressurgiu nesta semana, assim que se depararam com uma lista fixada no mural da instituição: eram as selecionadas para o elenco de Giselle, espetáculo que o Ballet Bolshoi da Rússia apresentará entre 17 e 21 junho em São Paulo e no Rio de Janeiro.

– Comecei a receber os parabéns achando que era por causa do meu aniversário, que tinha sido no dia anterior. Fiquei surpresa, porque a gente não sabia quando o resultado sairia – conta Luanna Gondim, 17 anos.

Duas das selecionadas estão a seis meses de concluir o último ano do curso de balé clássico. Para as outras, o percurso é um pouco mais longo. Em comum, elas terão de mostrar talento semelhante ao do elenco profissional que atua na tradicional companhia.

As escolhidas dividirão o palco com outras 18 bailarinas que protagonizam as Willis, trecho de Giselle em que fantasmas de donzelas mortas às vésperas do casamento formam um poderoso exército. No grupo estão ainda as brasileiras Mariana Gomes e Bruna Gaglianone, também ex-alunas da instituição e que hoje são contratadas pela matriz russa.

– Quem assistir ao balé não poderá diferenciar entre alunas e bailarinas da companhia. Por isso nosso nível terá de ser alto, profissional – afirma Carolina Zaborne, 20 anos.

Junto a Carolina e Luanna, Beatriz Cavalcanti e Laís Mendes, ambas de 16; Beatriz Paulino, 18; e Maitê Nunes, 17, em breve terão de encaixar a preparação para Giselle em meio à rotina de aulas e ensaios de outros balés – no mesmo mês, elas dançam no elenco de Don Quixote, que será levado a Brasília.

– O fato de oferecer desde cedo essa experiência profissional é o que diferencia a Escola Bolshoi de qualquer outra no Brasil – ressalta Beatriz, que assim como as outras cinco meninas veio de de fora para estudar em Joinville.

Acesse a página especial dos 15 anos da Escola Bolshoi

A seleção ocorreu a partir de fotos e informações enviadas pela escola, solicitadas após a passagem do vice- diretor geral do Teatro Bolshoi, Anton Getman, pela cidade, nas comemorações dos 15 anos da filial completados em março. O número de selecionadas não foi comunicado, por isso a surpresa por terem sido, logo de cara, seis “empréstimos”. O joinvilense Erick Swolkin, bailarino do Bolshoi russo formado na filial catarinense e que recentemente retornou para dançar O Quebra-nozes, deverá estar no elenco do espetáculo Spartacus, que também passa pelas duas capitais do Sudeste.

As seis alunas já dançaram Giselle, inclusive no mesmo papel que protagonizarão em junho. No total, a escola apresentou oito vezes o clássico romântico sobre a camponesa que se apaixona por um nobre.

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