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 | 21/07/2010 11h07min

Espetáculo "Giselle" é a atração da Noite de Gala do 28º Festival de Dança de Joinville

Coreografia será apresentada no dia 26 de julho, às 20 horas

Apesar da bela estreia em março, “Giselle” ainda é um espetáculo a ser lapidado pelos alunos da Escola do Teatro Bolshoi do Brasil. E não é só por isso que, na Noite de Gala, ele provavelmente não será o mesmo visto durante as comemorações dos dez anos da instituição.

Salvo o corpo de baile praticamente intocável, os papéis principais, que na primeira vez foram dos solistas Natalia Osipova e Ivan Vasiliev, passam a ser interpretados pelos também russos, Marianna Ryzhkina e Andrei Uvarov, primeiros bailarinos do Bolshoi de Moscou, que trazem ao festival uma nova roupagem ao drama escrito por Theóphile Gautier, em 1841.

A linguagem de “Giselle” é universal, ao mesmo tempo em que é didática para a plateia, segundo a bailarina Cecília Kerche, que veio a Joinville para ensaiar o grupo.

— Apresentações como esta são ótimas para o público saber de onde vêm os trechos que eles estão acostumados a assistir —, garante a primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O balé completo de dois atos faz o contraste entre o cenário de um vilarejo para o de um cemitério, ao passo que a trama sai do enredo romântico para mergulhar no drama.

A escolha de um dos balés de repertório mais antigos para a Noite de Gala, coroa o ingresso da Escola Bolshoi junto ao Festival, no espaço em que já ocuparam companhias consagradas, como a São Paulo Companhia de Dança e Raça Cia. de Dança.

Na verdade, este é o retorno da tradicional escola russa na noite especial do festival. Na edição de 2008, os solistas Natalia Osipova e Andrey Bolotin, do Teatro Bolshoi de Moscou, junto aos bailarinos brasileiros da escola, apresentaram “Don Quixote”, de Vladimir Vasiliev.

O espetáculo conta a história da camponesa Giselle, que se apaixona por Albrecht, nobre disfarçado de aldeão. Revelada a verdadeira identidade do rapaz, Giselle fica inconsolável. A dor da decepção é a causa da sua morte. Para que sua alma não seja tomada pelas willis, fantasmas de donzelas que morrem às vésperas do casamento, Albrecht tenta salvá-la.

Entre o primeiro e o segundo ato, a mudança cenográfica dá ao clássico romântico a oportunidade de explorar todas as aspirações técnicas e dramáticas da dança. Das alegres cores do campo do primeiro ato, o segundo, embalado pela névoa e luz azul, evoca um momento tenso, mas que se torna mágico pelos movimentos líricos das willis.

Divulgação/Nilson Bastian  / 

O espetáculo conta a história da camponesa Giselle, que se apaixona por Albrecht, nobre disfarçado de aldeão
Foto:  Divulgação/Nilson Bastian


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