Os prefeitos da Grande Florianópolis se reuniram nesta segunda-feira para discutir a alteração do projeto do rodoanel da BR-101. O prefeito de Florianópolism Dário Berger, de São José, Djalma Berger, de Biguaçu, José Castelo Dechamps, e de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, juntamente com o deputado federal Edinho Bez (PMDB), presidente do Fórum Parlamentar Catarinense, encontraram-se na prefeitura de Palhoça. Eles discordam da redução de 21 quilômetros do plano do anel viário na Grande Florianópolis.

Na primeira proposta, o contorno começaria no km 178 da rodovia, no limite entre Biguaçu e Tijucas e iria até o quilômetro 222, em Palhoça. Agora, conforme o projeto apresentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a alça de contorno começa no km 196, já dentro de Biguaçu, próximo à SC-408, que dá acesso à cidade de Antônio Carlos.

Para os prefeitos, o rodoanel com extensão reduzida não resolveria o problema de mobilidade urbana, principal finalidade do plano. Além disso, segundo o prefeito de Palhoça, o novo projeto atrapalharia o crescimento das cidades da região.

— A obra com a redução prejudicaria o desenvolvimento da Grande Florianópolis, principalmente de Biguaçu e Palhoça, que estão se expandindo muito — destaca Heiderscheidt.

Para ele, se a concessão — firmada com a empresa Autopista Litoral Sul — dá direito à cobrança do pedágio, tem que dar direito ao rodoanel no projeto inicial.

Na reunião desta segunda-feira, foi decidido que o deputado federal Edinho Bez marcará uma audiência, com apoio de políticos e empresários do Estado, com a ANTT para a semana que vem, para discutir o assunto.

O rodoanel na BR-101, na Grande Florianópolis, é esperado há mais de 13 anos, para aliviar o trânsito.

A Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não estipulou orçamento para a obra, mas, inicialmente, se previa um investimento de R$ 200 milhões.