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Política  | 30/07/2010 00h19min

TRE-SC tem uma semana para julgar todos os pedidos de registros de candidaturas

Nesta quinta-feira, tribunal apreciou 88 processos, o dobro do que vinha julgando até quarta

Cristina Vieira  |  cristina.vieira@diario.com.br

Até quinta-feira, 5 de agosto, último dia para o julgamento de registros de candidatura, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) terá quatro sessões e mais da metade do total de candidatos para analisar.

Os juízes precisam apreciar os documentos referentes a 336 candidaturas — que incluem nomes ao governo do Estado, ao Senado e a deputados estaduais e federais. Do total de 581 registros de candidatos, eles avaliaram 245 até agora.

Nesta quinta-feira, o TRE dobrou o número de análises de processos por sessão. Até quarta-feira, a média era de 35 julgamentos por dia. Nesta quinta-feira, foram 88. Os juízes voltarão a se reunir na segunda-feira.

Os candidatos com registro negado podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entre os nomes ao governo, Angela Amin (PP) e Gilmar Salgado (PSTU) foram confirmados. Ainda faltam seis. O registro do representante do PV, Rogério Novaes, está sendo contestado por causa de uma prestação de contas durante sua gestão na presidência do Crea-SC, considerada irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Novaes é um entre os 14 pedidos de rejeição de registro de candidatura que chegaram ao TRE. Até esta quinta-feira, três foram julgados. O deputado federal João Pizzolatti (PP) foi barrado. O tribunal entendeu que ele se enquadra na Lei da Ficha Limpa por ter uma condenação por improbidade administrativa confirmada em segunda instância. O julgamento dele durou dois dias (há mais quatro casos da nova lei para analisar).

O caso de Giliard Reis (PMDB), que teve contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi mais rápido. Ele desistiu da candidatura à Assembleia Legislativa, e os juízes tiveram apenas de aprovar o pedido de renúncia.

Candidato a deputado estadual, o ex-secretário regional da Grande Florianópolis, Valter Gallina, teve o registro confirmado nesta quinta-feira. O PP pediu a rejeição da candidatura dele, porque ele teria assinado um convênio pela Secretaria Regional da Grande Florianópolis, depois de já ter deixado a pasta. Mas o candidato apresentou uma errata da assinatura, e o próprio PP desistiu do processo.

Candidatura avulsa do PPS ao Senado foi rejeitada

Outro caso julgado nesta quinta-feira foi o do candidato ao Senado Wesley Collyer (PPS) e seus suplentes Sérgio Popper e Luiz Roberto de Quadros.

Eles tiveram o registro negado. O trio lançou candidatura avulsa, mas o partido está coligado na eleição majoritária com o DEM. A aliança tem Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e Paulo Bauer (PSDB) como nomes ao Senado.

Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de junho deste ano, determina que partidos coligados ao Senado não podem lançar mais de dois candidatos.

 

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