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Eleições  | 20/05/2010 20h07min

TRE paulista discute direito de voto dos presos

Estratégia de segurança deve garantir participação da população carcerária no processo

Coordenadores de 32 unidades prisionais do estado de São Paulo discutiram nesta quinta em encontro com a diretoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, a estratégia de segurança para o cumprimento da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que garante o direito a voto dos presos provisórios (detentos cujos processos ainda aguardam sentença judicial), nas eleições de 3 de outubro.

Segundo o titular da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Lourival Gomes, essa foi a primeira reunião para tratar das questões logísticas, mas, apesar do 'pouquíssimo tempo para a preparação', ele prevê que não haverá problemas para a realização do pleito no interior dos presídios. — Estamos preparados para o processo eleitoral nas unidades que elencamos.

Ele informou que as unidades foram classificadas em três faixas: a primeira é a que oferece total tranquilidade em termos de infraestrutura; outra em que os locais requerem cuidados e adaptações e uma terceira considerada de alto risco.

No encontro, Gomes defendeu que deve haver rigor no processo de seleção para entrada de mesários, fiscais e outras pessoas que estarão atuando nessa tarefa. — Temos que trabalhar com gente que não é bandida e que não tenha ligação com o crime organizado — disse.

O desembargador Walter de Almeida Guilherme, presidente do TRE-SP, disse que a Corte irá garantir que o preso exerça o seu direito a voto dentro da própria unidade carcerária. Ele informou que ainda não há um número exato de eleitores presos aptos a votar.

Em São Paulo, há cerca de 50 mil detentos provisórios, incluindo policiais e menores da Fundação Casa, dos quais cerca de 20 mil estariam em condições de exercer o direito do voto. Desse total, apenas 7.492 demonstraram interesse em participar da escolha. De acordo com o TRE, está sendo realizado um trabalho de análise de documentos e de outros eventuais empecilhos legais para a definição da população carcerária votante. Esse levantamento deve ser concluído ainda na primeira quinzena de junho.

AGÊNCIA BRASIL

Comentários

Helio Bezerra Filho  - 

Denuncie este comentário21/05/2010 09:41

SOBRE A POSSIBILIDADE DE PRESOS (detentos)VOTAREM, ACHO QUE A LEI PENAL É MUITO BRANDA, BENEFICIA PESSOAS QUE A SOCIEDADE NÃO QUER EM NOSSO CONVÍVIO, ATÉ PAGAR A SUA PENA POR INTEIRO. O ATO DE VOTAR, em ELEIÇÃO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, NÃO PODE SOFRER O RISCO DE TER COMO OPINIÃO UM VOTO DE PESSOAS QUE ESTÃO A MARGEM DA LEI, SE ESTÃO PRESOS, É PORQUE COMETERAM DELITO E DEVERÃO FICAR RECLUSOS, ATÉ O CUMPRIMENTO DA PENA. ELEIÇÃO É COISA SÉRIA, PARA PESSOAS DO BEM, JA TEMOS MUITOS MAU CARÁTER, Conjunto de qualidades (boas ou más) que distinguem (uma pessoa, um povo), POR DEFINIÇÃO CARÁTER JÁ DIZ TUDO.

 

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