Política | 06/07/2009 08h33min
Inconformada com a intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para manter José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado, a oposição volta ao Congresso hoje disposta a organizar uma ação conjunta para reagir ao Palácio do Planalto e desestabilizar o peemedebista.
— O DEM não se dá por vencido diante da interferência do Lula. Vamos continuar defendendo a licença de Sarney — disse o líder do partido, José Agripino (RN).
Além de mobilizar a própria bancada, ele vai sugerir ao PSDB, ao PDT e a dissidentes de partidos da base governista que se reúnam para acertar uma tática comum que comece "centrando fogo" na instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
A avaliação geral é de que a gravidade da situação não comporta movimentos individuais e de que cabe aos partidos dar o primeiro passo. A oposição planeja uma ofensiva para criar o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF)
aposta que não será difícil mobilizar os
insatisfeitos, porque o desconforto é grande até no PT.
— A partir desta semana, haverá um movimento dos senadores que não aceitam o comando de Sarney — prevê o pedetista.
— Tudo é legítimo se o objetivo for salvar o Senado — diz o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), certo de que a crise vai continuar, a despeito da intervenção do Planalto para manter Sarney.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.