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Desemprego é argumento para criticar proibição de bingos

Federação Brasileira dos Bingos criticou medida anunciada pelo presidente Lula

Os representantes do ramo de bingos no país usaram o aumento do desemprego para criticar a proibição dos bingos. O presidente da Federação Brasileira dos Bingos (Febrabingo), Jaime Sirena, posicionou-se contra a medida anunciada nesta sexta, dia 20, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

– Essa medida surpreende porque todas as indicações do governo eram no sentido contrário – disse.

De acordo com Sirena, existem cerca de 1,1 mil bingos em funcionamento no país, gerando em torno de 100 mil empregos diretos. Nesta sexta, em Caxias do Sul, na serra gaúcha, Lula anunciou que irá editar uma medida provisória (MP) proibindo o funcionamento de bingos e caça-níqueis em todo o país. A Febrabingo vai esperar a edição da MP para realizar uma "avaliação jurídica" e decidir quais medidas serão tomadas.

O ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, alertou que a MP invalida liminares que permitem até agora o funcionamento desses estabelecimentos em Estados que já têm leis proibindo a prática. A MP entra em vigor imediatamente após ser assinada, segue para o Congresso, e qualquer contestação deverá ser encaminhada ao Supremo Tribunal Federal.

A Associação dos Bingos do Rio de Janeiro, contudo, informou que o funcionamento das casas de jogo no Estado está respaldado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal. Bastos reconheceu que a decisão foi consequência da repercussão de denúncias envolvendo Waldomiro Diniz, ex-assessor do ministro da Casa Civil, José Dirceu.

Reportagens publicadas na imprensa deram conta de que Diniz teria usado seu cargo no Palácio do Planalto para efetuar tráfico de influência com empresários do setor de jogos de azar.

Com informações da agência Reuters.

 
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