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 | 02/06/2008 14h08min

De braços abertos, mas cheirosa

Conheça os prós e contras de cada tipo de desodorante

Pode parecer a mais prosaica das tarefas, mas comprar desodorante não é exatamente simples. Há uma ampla variedade de produtos nas farmácias, todos acompanhados de nomes espalhafatosos. A todo momento surgem boatos que associam esses cosméticos a algum tipo de câncer.

Para entender o processo de escolha, o ideal é saber como o suor funciona. Ele é produzido sem cheiro. Só quando entra em contato com as bactérias que vivem nas axilas é que exala o odor típico.

O cheiro emitido é determinado pela intensidade com que a pessoa transpira, pela quantidade e tipo de bactéria que ela tem no organismo. Os desodorantes diminuem a transpiração, pois estimulam a reabsorção do suor pela pele e atuam como bacteriostáticos, reduzindo a produção, fragilizando as bactérias e amenizando o odor.

Por isso, é fundamental avaliar dois aspectos: quantidade de transpiração e intensidade do cheiro. Os antitranspirantes e antiperspirantes são quase a mesma coisa. O primeiro é indicado para quem tem transpiração moderada. Já o segundo – mais raro de encontrar – é indicado para aqueles que liberam pouco suor. Segundo a dermatologista Grace Caldas, nem todos precisam usar desodorante – só aqueles que transpiram demais ou exalam algum odor. O produto pode ser passado uma ou duas vezes ao dia. O ideal é utilizá-lo após o banho. Caso seja necessário repassá-lo, é preciso antes lavar a área com água e sabão para evitar o acúmulo de químicos.

E aquela história do câncer?

– Não há qualquer estudo que comprove essa afirmação – diz a dermatologista Tatiana Varella. – Caso fosse verdade, não seria permitida a venda desses produtos.

Mas Tatiana faz um alerta: os desodorantes só devem ser usados a partir da puberdade, pois podem causar alergias nas crianças.

O PIONEIRO  -  Correio Braziliense
Os tipos
– Spray – São bons porque não entram em contato direto com a pele. Mas devido à alta concentração de álcool, algumas pessoas criam hipersensibilidade ao produto. É indicado para os homens, pois eles têm mais pêlos na região.
– Creme – Se for aplicado com as mãos limpas é o tipo mais indicado. Ele irrita menos e não espalha bactérias quando manuseado. É ideal para os que raspam as axilas com gilete.
– Roll-on – A bolinha da embalagem normalmente retém bactérias e ao entrar em contato com a pele pode aumentar a contaminação dos microorganismos que vivem na área das axilas.
As doenças
– Bromidrose – É o famoso odor desagradável causado pela proliferação bacteriana nas axilas. Pode ser curado com o uso de sabonetes anti-sépticos e de desodorantes.
– Hiperidrose – Produção excessiva de suor, pode causar desconforto e até iniciar o desenvolvimento de outras patologias nas axilas, mãos ou pés. Pode ser tratada com o uso de botox ou cirurgia no local.
– Foliculite – A depilação com gilete pode cortar e inflamar os pêlos. O quadro pode ser perpetuado quando a pessoa faz uso do desodorante roll-on, que pode aumentar o número de bactérias.
– Hidradenite – Uma obstrução das glândulas da pele que causa uma lesão inflamada, um nódulo. Dá-se principalmente nas axilas, na virilha e nas mamas. Pode ser causada pelo uso do desodorante ou uma predisposição genética. Deve ser tratado com acompanhamento médico e, às vezes, com intervenção cirúrgica.
Divulgação / 

Desodorantes não causam câncer, afirma especialista
Foto:  Divulgação


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