As cinzas da erupção do vulcão chileno Puyehue permanecem sobre a faixa litorânea da região sul do país nesta quarta-feira, como mostram as faixas em amarelo na imagem do satélite Meteosat.

Segundo a meteorologista do grupo RBS, Estael Sias, o resquício da nuvem está dissipada e acima de cinco quilômetros de altitude. Por isso, a pluma não é visível no céu do Rio Grande do Sul.

— Enquanto não houver chuva significativa, as cinzas não vão sumir totalmente — relata Estael.

A previsão de chuva forte para o Rio Grande do Sul é entre os dias 24 e 25 deste mês. Até o momento, grande parte das cinzas já se depositaram na superfície, como ocorreu na terça-feira em cidades da Serra e do Litoral.

A maior concentração da nuvem permanece sobre o Chile e a Argentina.

Os voos cancelados na terça-feira pela falta de visibilidade no Salgado Filho ainda geram cancelamentos e atrasos no aeroporto da Capital. Até as 14h desta quarta-feira, dos 121 voos programados, 21 haviam sido cancelados e outros sete estavam atrasados. O maior número de cancelamentos são de partidas — das 61 previstas para ocorrer, 14 foram canceladas.

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