Diogo Olivier, colunista online
							
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 Para quem ainda imagina que o Grêmio de Marcelo Rospide (foto: Valdir Friolin) é mera cópia do de Celso Roth, o jogo de hoje à noite contra o Boyacá Chicó provará o contrário. 
Alex Mineiro, atacante preferido do treinador demitido, mantido no time apesar da orfandade de gols, agora é reserva. Está recuperado da lesão muscular, readquiriu 100% de suas condições físicas e técnicas, mas ficará 100% no banco. Rospide prefere Maxi López. E a torcida o aplaudirá com entusiasmo também por isso quando for o seu nome, e não o de Roth, outra vez anunciado pelo sistema de som do Olímpico. 
O parceiro do argentino será 
Jonas, outro a padecer na reserva de Alex Mineiro por algum tempo. Quando o esquema era o 3-6-1, o atacante escolhido era quem? 
Alex Mineiro, lançado por Roth no Vitória-Ba — "mas como meia", me corrige Rospide, já deixando claro as suas diferenças com o antecessor. 
Fui ao treino do Grêmio ontem. Trabalho produtivo. Teve bola aérea ofensiva à exaustão. O aproveitamento foi interessante. Esperei a entrevista do interino para fazer uma consideração a Rospide. Apenas uma. 
— Você sempre foi muito elegante ao referir-se à sequência do trabalho de Celso Roth, mesmo que tenha mudado algumas peças, como Rafael Marques, agora fixado como homem da sobra. Mas Alex Mineiro foi sempre titular com Roth. E agora ele passa a ser reserva. O que dizer? 
Rospide pensou alguns segundos e sentenciou, com a elegância costumeira, mas pontuando diferenças com Roth: 
— A decisão é minha. E eu decido pensando sempre no grupo. Este é meu compromisso. Vale o momento. E o momento é do Maxi. Nada contra Alex, mas o meu titular será Maxi. 
Assunto encerrado. Como 
diz o presidente do Grêmio, Duda Kroeff, se não é esta a 
hora de Rospide ser fixado no cargo, e creio que não é mesmo, diante da experiência exigida na fase de mata-mata da Libertadores, um dia poderá ser.
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