| 15/04/2008 04h50min
Num discurso nesta segunda-feira um apelo em nome da pacificação política do Grêmio. 
A escolha de André Krieger para diretor de futebol, no lugar de Paulo Pelaipe, provocou reações contrárias entre alguns conselheiros que apóiam a atual direção. Também provocou embaraço o fato de Krieger ter indicado como um de seus assessores o ex-conselheiro Luiz Onofre Meira, que havia definido no ano passado como "chavista" o estilo Odone. 
— Quando fui eleito, disse que não jogaria pedra no passado. Não era uma frase eleitoral. Agora, convido novamente os companheiros para que construam o futuro do Grêmio. Esqueçam as campanhas eleitorais. Quem quiser somar será bem-vindo — afirmou Odone. 
Aos 58 anos, Meira tem sua terceira passagem pelo vestiário. Na primeira, em 1992, integrou a direção que levou o clube de volta à Série A, após o rebaixamento no ano anterior. 
Meira assegura que não há divergências com Odone 
Em 2003, fez parte da diretoria do ex-presidente 
Flávio Obino, atuando no futebol ao lado de Luiz Eurico Vallandro. Saiu em julho daquele ano, pressionado pelos maus resultados da equipe. 
Meira garante que as divergências em relação a Odone se encerraram com os episódios eleitorais do ano passado. Destaca ter apenas "amizade pessoal" com Obino, sem que isso signifique integrar a facção política do ex-presidente. Lembrou ter votado contra ele em 2000, na reeleição de José Alberto Guerreiro. 
— O dia em que me sentir um estranho nesse ninho, vou para o Grêmio Bagé, que é o meu clube de infância — disse Meira, que garante ter sido bem recebido no vestiário. 
Dizendo estar honrado com o convite de Odone, Krieger também não vê razões para constrangimento. 
— O Grêmio lambe suas feridas na dificuldade — afirma o novo diretor de futebol.
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