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 | 07/02/2012 09h43min

Reajuste salarial imediato não é possível, garante governador da Bahia

Jaques Wagner se mostrou otimista sobre o fim da paralisação, que espera que ocorra em breve

O governador da Bahia, Jaques Wagner, afirmou na manhã desta terça-feira que não será possível acertar um reajuste imediato aos policiais grevistas que têm causado tumulto naquele Estado.

— Eu tenho um limite na folha, as negociações são em torno da Gap 4 (gratificação de lei, de cerca de 15%), mas isso terá de ser partilhado entre 2013, 2014 ou até em 2015. Se for pra pagar alguma coisa imediatamente, não há condições — disse Wagner, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo.

Wagner se mostrou otimista e acredita que, após uma longa reunião, na segunda-feira, com os policias, as chances de encerrar a greve são grandes.

— Estamos no caminho de saída negociada.

No entanto, ele descartou anistiar os policiais que cometeram atos violentos.

— É evidente que aqueles que fizeram atos que violentaram a lei, que depredaram patrimônio público, que de arma em punho ameaçaram a população dentro dos ônibus esses seguramente serão processados — completou.
 
Assembleia Legislativa sitiada

Cerca de 600 homens do Exército cercam a Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, na manhã desta segunda-feira, para cumprir 11 mandados de prisão contra policiais militares grevistas, de acordo com a Secretaria de Comunicação do Estado.

Por volta das 6h, o Exército começou a fazer o isolamento do prédio, no Centro Administrativo da Bahia, para que a Polícia Federal possa cumprir os mandados de prisão contra policiais militares grevistas que ocupam a Casa Legislativa desde o último dia 31. Além do Exército, homens da Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar estão nas proximidades da Assembleia.

Segundo o tenente-coronel Cunha, responsável pela área de Comunicação do Exército, depois do isolamento da área, os mandados de prisão vão ser cumpridos. O pedido para a desocupação do prédio da Assembleia foi feito no domingo à tarde pelo presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo, ao general G.Dias. Nilo disse que "os trabalhos legislativos precisam voltar à normalidade e que a Assembleia não pode ser usada como abrigo para foragidos da Justiça". O deputado falou ainda que o pedido partiu dele mesmo, e não do governador.

Desde o início da greve dos policiais militares, no dia 31, pelo menos 88 homicídios foram registrados em Salvador e na região metropolitana da capital baiana.

Agência Estado
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