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Carnaval 2012  | 19/01/2012 06h57min

Carnaval segue em ritmo acelerado nos barracões

Com a revogação da interdição dos barracões, as escolas de samba da Capital correm contra o tempo para confeccionar seus carros alegóricos

ROBERTA SCHULER  |  roberta.schuler@diariogaucho.com.br

A um mês do Carnaval, ao mesmo tempo em que o clima esquenta nas quadras, durante os ensaios, nos barracões também o ritmo é acelerado, já que muitas escolas precisam descontar os dias parados em função do período de interdição. O Diário conferiu de perto as atividades da Estado Maior da Restinga, atual campeã do Carnaval, e da Bambas da Orgia.

Alegorias feitas à parte

Com um enredo sobre vinho, a Tricolor da Zona Sul trabalha em quatro carros alegóricos e um tripé, contando com 20 profissionais. O abre-alas representará Baco, o deus do vinho, numa alegoria de 9,5m de altura. A segunda alegoria, um tripé, trará o vinho sagrado, usado em celebrações religiosas. A terceira, a Maria Fumaça, tradicional passeio da Serra Gaúcha. A produção da bebida, numa mistura entre o antigo e o moderno, na quarta alegoria. O desfile, que contará com 2,6 mil componentes, termina com os Caminhos de Pedra, em seu último carro. Toda a decoração das alegorias está sendo feita à parte, para depois ser integrada aos carros.

- Não é a primeira vez que trabalhamos com atraso, mas o enredo é bom e os carros vão ajudar a contar a história - diz o carnavalesco Paulo Jorge Medeiros.

O carnavalesco antecipa que a intenção da escola é trabalhar com muita uva natural na decoração dos carros, aproveitando a época da colheita.

Três carros na espera

A Bambas da Orgia pretende colocar cinco alegorias na avenida para mostrar Bagé, seu enredo. No barracão, dez pessoas trabalham em duas alegorias.

O carnavalesco da escola, Gilson da Silva Lucena, o Giguilee, explica que os outros três carros estão à espera de quatro pessoas de Parintins (AM), que atualmente trabalham em outra escola.

Giguilee conta que no abre-alas, além da tradicional águia, será possível ver uma pincelada do enredo, inclusive o índio Ipajé, origem do nome da cidade. A segunda alegoria mostrará a colonização, e a terceira, os costumes e tradições. No quarto carro, o famoso Analista de Bagé. O desfile termina com Bagé no futuro.

DIÁRIO GAÚCHO
Andréa Graiz / Agencia RBS

Pessoal não para o trabalho um segundo para finalizar tudo para o Carnaval
Foto:  Andréa Graiz  /  Agencia RBS


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