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Carnaval 2011  | 24/02/2011 06h40min

Um bloco com organização e empenho de escola de samba

Entidade do Partenon reúne adultos e crianças para desfile no Litoral Norte

Roberta Schuler  |  roberta.schuler@diariogaucho.com.br

Com comissão de frente coreografada, alas de baianas, de passistas, mestre-sala e porta-bandeira, destaques e bateria, o Bloco dos Retalhos, do Bairro Partenon, só se difere de uma escola de samba de verdade pela ausência de alegorias e de competitividade. Até barracão, correria prédesfile e equipe de apoio o bloco tem. Ontem foi dia de muito trabalho e ensaio geral para a folia.

– Desfilamos por amor ao Carnaval. A gente brinca, se diverte e, se alguém erra, a gente dá risada e continua – conta a estilista Ana Cristina de Oliveira Neves, 35 anos.

- Dois ônibus para Pinhal

De acordo com a coordenadora do bloco, Sandra Marques Neves, 45 anos, a Sociedade Beneficente Cultural Recreativa São Miguel, fundada em 1960, mantinha um bloco de Carnaval de rua no bairro. A partir de uma parceria com a RKR Sports, empresa de confecção de roupas, o bloco ganhou nome e há seis anos passou a desfilar em Balneário Pinhal. Este ano, cerca de 150 componentes vão lotar dois ônibus rumo ao Litoral Norte para o desfile no dia 7. Em Porto Alegre, o Bloco dos Retalhos passará pelo Porto Seco dentro do projeto Esporte Dá Samba, no dia 5.

- Material é reciclado

Para custear as fantasias, a sociedade propõe atividades durante o ano e realiza rifas. Boa parte do material é reciclado, como a cabeça das baianas, que representam Oxum no enredo que fala sobre a Mãe Natureza, feita de embalagem de café. Com organização e capricho, o bloco já almeja tornar-se uma escola de samba:

- Parentada unida pelo samba

O barracão do bloco é a casa onde mora a costureira Tânia Neves, 64 anos, mãe do presidente Amilton Neves, 45 anos, e responsável pela confecção das fantasias.

O presidente compôs o samba com a filha Bruna, 13 anos, e é o puxador. Já Ana Cristina, que cria as fantasias, é irmã de Amilton e mãe do pequeno Ayrton, três anos. O garoto toca repenique na bateria comandada por Lucas, filho de Amilton.

– Aqui a maioria do pessoal é parente. Tem gente do Morro da Polícia, do Campo da Tuca, São José, e até da Glória e da Zona Norte. Cada ano aumenta mais – comemora Sandra, esposa do presidente.

DIÁRIO GAÚCHO
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