Confira as mensagens com relatos sobre 11 de setembro enviadas
por internautas ao clicRBS:
Sexta-feira, 14 de setembro
Sou gaúcho, moro na Califórnia há 18 anos e há dois obtive a cidadania americana. Voluntariamente, decidi ser reservista da Marinha Americana. Hoje fui chamado a me apresentar. Nunca imaginei que isso fosse acontecer. Tenho esposa e filhos nascidos aqui e amanha embarcarei para
a Carolina do Norte, depois só Deus sabe. Existe um
ar de muita revolta aqui. Hoje, dia de observação
e oração, nunca vi o povo americano tão
unido. Eliot Teixeira, Newport Beacht
(Estados Unidos)
Acho uma barbaridade o que aconteceu com os Estados Unidos,
principalmente por se tratar de pessoas inocentes. Moro em
Londres há três anos e todos estão revoltados
por aqui, principalmente porque Inglaterra e EUA são
aliados. Lorenzo Bandini , Londres (Inglaterra)
Sou de Porto Alegre e estava no centro de Toronto quando todos
começaram a deixar a área. Ainda não
posso acreditar que das "torres gêmeas" gigantescas
onde eu subi e tirei fotos dia 30 de junho desse ano, restaram
cinzas e uma marca de terror.
Rafael Lemos, Toronto (Canadá)
Sou gaúcho e residente em Chicago, onde trabalho no
setor de operacões da American Airlines. Quando liguei
a TV e vi imagens da polícia evacuando o prédio
do Sears Tower no centro de Chicago e ao mesmo tempo a explosões
no World Trade Center, fiquei confuso ,sem saber oque estava
acontecendo. Quando citaram que aviões de minha empresa
estavam envolvidos nos ataques, fiquei em estado de choque.
Sabia que pilotos e comissários de bordo que conheço
poderiam estar dentro daquelas aeronaves.
William Batista, Chicago (Estados Unidos)
Sou gaúcho de Porto Alegre, mas moro em Barcelona há
10 anos. Aqui as medidas de segurança estão
sendo tomadas em todos os edifícios governamentais
e aeroportos, principalmente por ser aqui um país tão
sofrido pelos constantes atentados vividos aqui.
Rogerio da Rosa, Barcelona (Espanha)
Ontem fui abordado por dois agentes do FBI que estavam à
procura de quatro suspeitos. E, entre as fotos que me mostraram,
estava a de Mohamed Atta. Para completar, aguardamos a tempestade
tropical Gabrielle, que, segundo a TV local, tem probabilidade
de se transformar em tornado.
Vitor Schwamborn, Flórida (Estados Unidos)
Quinta-feira, 13 de setembro
Estava trabalhando quando tudo aconteceu. Trabalho em uma
van e não sabia de nada quando meu chefe me chamou
pelo rádio e disse. Na hora achei que era brincadeira.
Parei num bar e vi tudo......foi horrÍvel as pessoas
ficaram pasmas aqui.
Sergio Muller, Orlando (EUA)
Sou gaúcho de Três Coroas, mas estou morando
em Oklahoma City. Recebi a notícia quando estava na
escola. Anunciaram na rádio da escola, falaram que
não era para entrar em pânico. Mas a escola parou,
como o mundo inteiro também parou. Uma tensão
muito grande, ligaram todas as televisões e os alunos
ficaram acompanhando. Os americanos estão enfurecidos
com os palestinos, vamos esperar pra ver o que o presidente
Bush e o país inteiro irá fazer.
Vinicius Behs, Oklahoma City (EUA)
Sou gaúcho de Porto Alegre e vivo em Coconut Creek,
na Flórida. Caças sobrevoam todo o litoral do
Estado dia e noite. Vivo em uma região onde o FBI suspeita
que terroristas tinham suas casas, Coral Springs. A região
é bastante habitada por brasileiros, híspano-americanos
e por imigrantes de países do Oriente Médio.
O comércio local não parou e as escolas continuam
funcionando.
Vitor Carlos Schwamborn, Coconut Creek (EUA)
Da janela do meu apartamento, dava para ver as Twin Towers,
que hoje já não existem mais. A primeira coisa
que fiz foi ligar para a minha mãe em Alegrete e avisar
que eu e meu marido Zé estávamos bem. Gostaria
muito de estar agora em Alegrete, na casa dos meus pais, tomando
um chimarrão, mas não sei quando terei coragem
de embarcar num avião novamente.
Daniela Migotto Siqueira, Nova York (EUA)
Sou de São Borja, mas radicado em Nova York desde 1994.
Sou fisioterapeuta do Hospital da Universidade de Nova York.
Encontrava-me tratando um paciente quando ouvi os primeiros
rumores da tragédia. O hospital passou a funcionar
como um centro de triagem. Estamos trabalhando normalmente,
pois fazemos parte dos serviços essencias da cidade.
Francisco Carlos Nunes da Silva, Nova York (EUA)
Sou gaúcha e moro em Nova Jersey com meu esposo e dois
filhos. Como pode existir no mundo pessoas com instintos de
crueldade e que, ainda por cima, comemoram como se estivessem
festejando uma grande vitória?
Luciana Von Klaveren, Nova Jersey (EUA)
Moro no interior do Tennessee, perto de Memphis, há
dois anos. O povo aqui é muito unido. Famílias
foram ao aeroporto e ofereceram pousada em suas casas para
as pessoas que não podiam embarcar, como também
comida e colchonetes para quem não quiz deixar o aeroporto.
À noite, a população foi para a igreja
(batista, em sua maioria) rezar pelas famílias que
perderam tudo.
Marieta Roth, Tennessee (EUA)
Há um certa apreensão devido à especulação
de que outros ataques possam acontecer agora na costa Oeste.
As opções de alvo: Golden Gate, Palo Alto, refinarias
de petróleo, Hollywood, bases aéreas, Los Angeles.
Abraços e saudades de meu Brasil.
Antonio Lorscheiter, San Diego (EUA)
É incrível o sentimento de vingança cada
dia mais forte neste país. Todos falam em guerra. Começando
pelos apresentadores de televisão, pelos governantes
e pelo próprio povo. Quem quer que sejam os autores,
não estarão preparados para as conseqüências?
Armas químicas, biológicas, nucleares. Isto
pode ser o caos. Espero que a guerra seja evitada e que tudo
se resolva com paz.
Leandro Rigon, Miami (EUA)
Estava na faculdade escrevendo um artigo e ouvindo uma rádio
da Holanda pela Internet. Ouvi a notícia, mas pensei
ter entendido errado. Visitei o site do clicRBS e lá
estava uma nota de duas linhas. Tentei acessar inúmeros
outros sites, mas dada a excessiva demanda, não conseguia
conexão. Direcionei meu Real Player para a Rádio
Gaúcha e passei a escutar os relatos. Foi um show de
cobertura em meio a uma tragédia. Parece ainda um sonho.
Os alemães estão comovidos.
Rafael Accorsi, Freiburg (Alemanha)
Sou gaúcho de Esteio e moro em Sydney há quase
dois anos. Todos aqui estão apavorados. Deus abençoe
o globo.
Rafael Sidi, Sydney (Austrália)
Quarta-feira, 12 de setembro
Sou gaúcho de Porto Alegre e moro em Istanbul, na Turquia,
há vários anos. Turquia e Israel são
os dois únicos aliados dos EUA no Oriente Médio.
Os aviões americanos que bombardearam (e ainda bombardeiam)
o Iraque decolam de Adana, no sul da Turquia. Por causa disso,
Saddam Hüssein tem mísseis apontados em direção
a Istanbul. Em caso de o Iraque ter alguma coisa a ver como
os atentados e ser retaliado, existe uma grande possibilidade
de Saddam contra-atacar em Istanbul. As pessoas aqui estão
assustadas. Há dois anos tivemos um terremoto que matou
mais de 50 mil. Há dois dias, uma bomba no centro da
cidade levou mais de 60 pessoas aos hospitais. Grupos terroristas
islâmicos são rotina aqui e, de uma certa maneira,
as pessoas sabem bem como lidar com esse tipo de tragédia.
Mas sermos bombardeados pelo Iraque é um risco iminente
e todos estão em alerta máximo!
Eduardo Varela, Istanbul (Turquia)
As imagens dizem tudo, não há palavras para
descrever o que aconteceu. Hoje (quarta-feira) acordei esperando
que tivesse sido apenas um pesadelo que passei. A sensação
é a de que os valores humanos elementares não
mais vigoram. Conseguiram o que queriam: abalar o sistema
financeiro mundial e desafiar o poder militar americano, expondo
a fragilidade dos mecanismos de segurança vigentes.
A paz foi abolida do planeta Terra. Não sabemos mais
onde encontrá-la.
Osvaldo Schwarz, Fort Lauderdale (EUA)
Estou em Toronto, em viagem turística que deveria ter
acabado ontem (terça-feira). O ataque nos EUA fez com
que todos os vôos na América do Norte fossem
cancelados. Ainda não está garantido que meu
marido e eu possamos voltar ao Brasil amanhã, pois
o governo canadense não autorizou a liberação
do aeroporto Pearson (seria nesta quarta). Recorremos ao consulado
brasileiro em Toronto, a fim de verificar se havia alguma
medida de contingência por parte do Brasil, para auxiliar
brasileiros na nossa situação. Já havíamos
deixado o hotel, e há poucas vagas na cidade. Disseram-nos
que se tratava de um problema internacional, no qual o consulado
brasileiro não tinha como interferir. Ainda bem que
os canadenses estão sendo gentis e prestativos.
Inalda Paz, Toronto (Canadá)
Estava a caminho da escola quando todas as pessoas falavam
a respeito do atentado nos EUA. Aqui em Londres a população
está com muito medo. Vários comércios
foram fechados devido à proximidade de lugares como
a Bolsa e os aeroportos.
Marcio Prudencio, Londres (Inglaterra)
As freeways de Los Angeles já estão lotadas.
Inclusive, hoje (quarta-feira) foi o dia em que levei mais
tempo para chegar ao campus da universidade. Acho que os americanos
estão acatando o pronunciamento do presidente Bush
e voltando à rotina. As universidades estão
funcionando, mas só há 50% de presenças
dos alunos, talvez pelo cancelamento dos palestrantes de fora
do quadro de professores. Tudo está mais calmo e já
tem menos alunos na frente dos diversos monitores de televisão.
Existem campanhas de doação de sangue por todos
os lugares. A pressão maior da mídia local está
voltada para o pessoal do aeroporto. O de Los Angeles é
o terceiro maior dos Estados Unidos, e todos querem saber
quando será a reabertura.
Cláudio Toigo, Los Angeles (EUA)
Sou gaúcho de Santo Ângelo, moro em Newport Beach,
Califórnia, ao lado do aeroporto John Wayne. O clima
aqui ainda é tenso, aviões da Força Aérea
Americana sobrevoam o Sul da California constantemente. Há
um desejo de vingança no ar.
Helio Teixeira, Newport Beach (EUA)
Sou gaúcho de Canoas e moro nos EUA há três
meses. Ontem (terça-feira), no exato momento em que
aconteceu o atentado em Nova York, eu estava dormindo, pois
o fuso horário da Califórnia é de três
horas a menos. Fui acordado por gritos dos vizinhos, que não
acreditavam no que estava acontecendo. Apesar da distância,
a polícia de San Diego mandou fechar todos os lugares
de risco como o zoológico, o Sea World, escolas e shoppings,
já que diziam que os quatro aviões sumidos vinham
em direção a Los Angeles e San Francisco. Continuamos
praticamente ilhados, pois o aeroporto de Los Angeles, o LAX,
continua fechado.
Juliano Schneider, San Diego (EUA)
Aqui em Toronto, o centro foi evacuado e o aeroporto suportou
os vôos domésticos dos EUA (os internacionais
foram para New Foundland). Nova York continua incendiando
e outros prédios caindo num "efeito dominó".
É inimaginável a inteligência de quem
projetou e executou isso, pena que não foi usada para
melhorar a qualidade de vida do povo, e sim, para destruir
a vida de inocentes.
Michel Pantos, Toronto (Canadá)
Sou gaúcho, tenho 34 anos e moro em Nova Jersey desde
1968. Minha esposa Corinne é americana e trabalha em
Nova York, bem ao lado do Empire State Building. Ela chegou
ao trabalho depois dos dois aviões baterem nas torres
e logo tentou encontrar um meio de voltar. No entanto, Manhattan
estava fechada. Tinha uma única saída, de Ferry
(um barco que atravessa o Rio Hudson). Havia uma enorme fila
e, depois de uma hora, ela conseguiu embarcar. Chegando na
nossa cidade, minha esposa procurou o trem, mas estava atrasado.
Sete horas após deixar Nova York ela chegou em casa,
uma viagem que normalmente leva uma hora.
Luis Schroder, Nova Jersey (EUA)
Em San Diego, vários prédios foram evacuados,
como shoppings centers e universidades. Todas as bases militares
estão em alerta total. Aqueles que estão tentando
cruzar a fronteira com o México passam por rígidas
revistas, e o tempo de espera é de, no mínimo,
duas horas. Agora, uma estranha coincidência: 11 de
setembro é, aqui nos EUA, dia 9/11 , ja que o mês
vem antes do dia. O número 911 é o telefone
de emergência desse país.
Eduardo Boldrini, San Diego (EUA)
Moro em Nova Jersey e trabalho em um escritório que
ficava no 22º andar da torre Sul do World Trade Center.
Costumo chegar no trabalho depois das 10h, mas, nesta terça-feira,
cheguei antes e aproveitei para fazer um lanche na praça
em frente ao prédio. Ouvi o barulho do aviâo,
olhei para cima e vi a primeira colisão. Todos pensamos
que tratava-se de um acidente e permanecemos no local para
auxiliar no que fosse necessário. Foi quando ocorreu
a segunda colisão, então percebemos que era
um ataque terrorista. Imediatamente sai do local.
Rogerio Paganella, Nova Jersey (EUA)
Há uma comoção mundial. Aqui em Londres,
tudo está sob os olhos da Scotland Yard. Museus, orgãos
governamentais e prédios históricos estão
protegidos 24 horas por dia. Talvez enfrentaremos um toque
de recolher! Os britânicos esperam pelo pior. Isto sim
é terrorismo.
Alexandre Carvalho, Londres (Inglaterra)
De fato esta é uma desgraça para o povo americano,
assim como para os aliados de outros países, que sofrem
economicamente. Mais importante de tudo são as pessoas
que perderam seus amados. Espero que os culpados, não
importa a classe social ou ideal político, sejam caçados
e paguem com prisões perpétuas ou a própria
vida. Malditos sejam.
Vitor Munhoz, Utah (EUA)
Sou gaúcho, estou vivendo há três meses
perto da base aérea de Layton, Utah. Nunca vi tantos
caças sobrevoando uma cidade. Está um alerta
geral aqui, todos preparados e atentos. Os atentados foram
absolutamente terríveis!!! Sou grato por morar no Brasil
e viver com minha família, sem essas tragédias
que acontecem por aqui.
Carlos Geschwandtner, Layton (EUA)
Estudo a 10 quarteirões do World Trade Center. Quando
estava saindo do metrô, ouvi a primeira explosão.
Incialmente, todos pensaram que se tratava de um acidente
aéreo. Ainda tive tempo de ligar para Porto Alegre
e tranqüilizar minha família. Vi quando a primeira
torre desabou e, com o resto da multidão, procurei
me afastar do local o mais rápido possível.
Um pesadelo!
Samanta Santos, Nova York (EUA)
Eu vivo em Provo, Utah. Apesar de estarmos longe da tragédia,
nós sentimos os efeitos. Todos estavam pensando em
evacuar Salt Lake City, a capital do Estado, por medo de ataques
terroristas. O povo está preocupado com as Olimpíadas
de Inverno, que devem acontecer aqui no ano que vem. Um clima
de luto e medo tomou conta de todo o país.
Marcos Barreto, Provo (EUA)
Moro em Nova York com minha esposa. Somos gaúchos.
Não há palavras que possam verdadeiramente descrever
esse ato de brutal violência e covardia. Viver de perto
esse momento é simplesmente terrível.
Luiz E. Krieger, Nova York (EUA)
Moro em Washington há dois anos e meio. Ontem (terça-feira),
enquanto me dirigia para o trabalho, escutei a notícia
dos aviões atingindo o World Trade Center. Quando cheguei
em meu escritório, que fica em Arlington, ao lado da
Capital, as pessoas já estavam comentando sobre o avião
que acabava de cair no Pentágono, o qual posso enxergar
da janela do meu escritório! Nesta quarta, Washington
acordou de luto, mas as pessoas estão trabalhando.
Esses atentados não vão conseguir parar o país!
As pessoas estão revoltadas, mas mesmo sabendo que
a Capital pode ser o alvo de outros atentados, não
me sinto em perigo. Sinto que este é um lugar seguro,
especialmente agora.
Marcela Kwitko, Washington (EUA)
Sou de São Borja e moro em Nova York. No dia seguinte
à catástrofe, a cidade está deserta.
Ruas estão sem carros, supermercados estão sem
água e pão. O povo aqui não acredita
ainda no que aconteceu. Posso dizer, com orgulho, que todos
que podem estão ajudando (doando sangue aos feridos).
Estamos isolados: ninguém entra ou sai de Manhattan.
Não existe paz como no meu Brasil.
Charir Abura, Nova York (EUA)
A empresa em que trabalho é originalmente de Nova York
e mais da metade dos 5 mil funcionários se transferiram
para Dallas. Eles tentavam ligar para suas famílias,
mas as linhas estavam congestionadas. O FBI montou um acampamento
aqui devido a ameaças de bombas em Dallas e de que
um avião seqüestrado estava vindo para cá.
Há pânico geral, as pessoas estão correndo
para os supermercados. Os preços dos combustíveis
saltaram de US$ 1,30 para mais de US$ 8 o galão.
Maiquel Hartmann, Dallas (EUA)
Terça-feira, 11 de setembro
Aqui a população está muito apreensiva.
De acordo com as declarações do governo britânico,
nós passamos a ser o alvo mais visado. Nenhum aviâo
está autorizado a sobrevoar Londres, e as forças
militares estâo se espalhando por aeroportos e prédios
simbólicos no Centro. Deus abençoe a todos.
Evan Veit, Londres (Inglaterra)
Trabalho como neurocirurgião no Rush-Presbyterian Medical
Center. Minha família está de férias
em Porto Alegre. A cidade de Chicago está preparada
para qualquer emergência. Os prédios públicos
foram evacuados, o comércio e os aeroportos O'Hare
estão fechados. A comunidade médica está
de sobreaviso. Alguns colegas meus serão transferidos
para Nova York. É muito difícil conseguir uma
linha telefônica o para Brasil. A reaçâo
geral em relação aos atendados ocorridos é
de surpresa e imensa tristeza.
Demetrius Klee Lopes, Chicago (EUA)
Estava em casa e um amigo que mora em Munique me ligou avisando.
Liguei a televisão no noticiário local e não
acreditei no que via! Estamos todos revoltados e sem palavras
para expressar o acontecido.
Gustavo Siebel, Bielefeld (Alemanha)
Estava retornando ao hotel, por volta de 17h (perto do meio-dia
no Brasil), quando liguei a TV e não pude acreditar
no que estava vendo. Praticamente todos os canais de TV da
Espanha, assim como do resto da Europa passaram o dia transmitindo
imagens e informações sobre esta tragédia,
horrível e inacreditável ao mesmo tempo.
Alberto Noronha, Madri (Espanha)
Eu teria muito para dizer mas hoje só sei que todos
nos aqui estamos de boca aberta.
Sidney Pain, Sydney (Austrália)
Estavamos dormindo quando um amigo ligou do Brasil apavorado,
aqui eram 7h. Acordamos sem saber o que havia acontecido,
ao ligarmos a TV nos deparamos com as cenas mais chocantes
já vistas. Os EUA parou. Lamentamos muito o acontecido.
A saudade do Brasil, que já era grande, agora aumentou.
Deborah e Leonardo Vargas, Orinda (EUA)
Aqui onde moro, o FBI está nas ruas porque a cidade
será sede das próximas Olimpíadas de
Inverno. Estão falando até em cancelamento.
Os EUA está em choque. As pessoas andam com bandeiras
e flores nos carros em sinônimo de luto e revolta.
Pablo Niehues, Park City (EUA)
Sou gaúcha e moro em Nova York. Hoje cedo fui avisada
pelo meu marido que uma das Torres do World Trade Center estava
em chamas. Liguei a TV e todos os canais mostravam as cenas.
Graças a Deus um amigo, Larry Pinto de Faria Junior,
sobreviveu a explosão. Ele ligou tão logo desceu
do 25 andar do World Trade Center. Nova York, conhecida como
a cidade que nunca dorme, está enfrentando uma de suas
piores noites.
Narja Berquo, Nova York (EUA)
Nunca na minha vida tive tanto medo dos ataques atingirem
a minha esposa e a minha filha, medo de que a resposta americana
cause mais ataques terroristas. Espero que isso acabe logo.
Eduardo Cesconetto, Lansing (EUA)
Moro em Santa Mônica e costumo pegar uma freeway lotada
para chegar na universidade onde estudo e que fica perto do
centro de Los Angeles. Hoje levei a metade do tempo. Muitas
pessoas estão sitiadas em suas casas. A fronteira com
o México foi fechada e um grande engarrafamento se
formou.
Claudio Toigo, Los Angeles (EUA)
Com certeza, essa notícia abalou o mundo inteiro. Na
Inglaterra muitas pessoas estão prevendo um ataque
ao Big Ben e ao Palácio da Rainha.
Case Akino, Londres (Inglaterra)
Quando acordei às seis da manhã liguei a televisão
e vi as imagens da tragédia. Pareciam cenas de um filme.
A única coisa que eu pensava naquele momento era as
almas perdidas inocentemente na tragédia.
Susan dos Santos, Bellflower (EUA)
Fui acordado pelo telefonema de um amigo avisando sobre tragédia.
Liguei a televisão e vi as primeiras imagens. Depois
que a primeira torre desabou subi para o topo do meu prédio
onde pude ver a segunda torre em chamas. Cinco minutos depois
a segunda torre desabou. Por ironia eu havia tirado o dia
de folga para poder sobrevoar a cidade no entardecer.
Rafael Scur, Nova York (EUA)
As fronteiras com Canadá e México estão
bloqueadas, o abastecimento de combustíveis foi cortado,
todos os prédios públicos foram evacuados, o
clima é de guerra.
Rubens Munaretto, Birmingham (EUA)
Fiquei sabendo do atentado ao chegar ao trabalho. Minha família
mora em Newark, no Estado de Nova Jersey, vizinha de Nova
York. Meu irmão freqüenta a faculdade em Manhattan
e graças a Deus não foi à aula hoje.
Moro no Estado de Indiana, e mesmo aqui, 800 milhas de Nova
York, estamos sentindo os efeitos do ataque. Postos de gasolina
que vendiam o galão a US$ 1,50 estão cobrando
até US$ 7.
Eduardo Lima, South Bend (EUA)
Moro em Knoxville, Tennessee. A comoção está
enorme e já há campanhas para doação
de sangue. Todas as igrejas estão convocando para orações,
muitas pessoas não foram as aulas hoje. Há um
certo temor na região onde estou, pois em Oak Ridge
há uma instalação nuclear e o exército
está cercando a área. O clima de comoção
é enorme, estão todos chocados.
Leonardo Hilzendeger, Knoxville (EUA)
Eu estava no aeroporto quando ouvi comentários de brasileiros
sobre o fato ocorrido. Boston está em estado de choque
como todo o país.
Ricardo Korb, Boston (EUA)
Moro a 10 minutos de onde a tragédia aconteceu. Estava
no trabalho quando um parente ligou avisando o que havia acontecido.
Assisti do telhado de onde eu trabalho, o segundo avião
batendo e logo após as 2 torres caindo. A população
do país inteiro está apavorada.
Daniela Cardoso, Nova York (EUA)
Sempre ligo a televisão ao acordar. A primeira imagem
que vi foi uma das torres desabando. Parecia um pesadelo.
As ruas estão desertas e o clima é de funeral.
Ialdo Belo, Miami (EUA)
Estou em Nova York e estava em meu apartamento quando escutei
a notícia de que um avião havia se chocado contra
o World Trade Center. Corri para fora do prédio e o
segundo avião já havia aparecido. Assisti ao
desabamento das duas torres e não acreditei. Nova York
está em estado de alerta, as pessoas estão em
suas casas e quase ninguém está no trabalho
com exceção dos profissionais de saúde.
Ursula Schmitz, Nova York (EUA)
Sou de Dom Pedrito e estou estudando em Bradenton, costa oeste
da Flórida. Aqui estão todos em estado de comoção,
as aulas foram suspensas e os telefones e a Internet estão
muito ruins.
Eduardo Dias, Flórida (EUA)
Toronto parou. Todos estão abalados e a cidade está
parada. Os transportes estão operando, mas em todos
os lugares que passava, todos estavam olhando o noticiário
e muitas pessoas chorando. Muitos tinham familiares e parentes
que estavam no World Trade Center.
Diego Ferrary, Toronto (Canadá)
Assisti pela CNN de Virginia Beach. Moro a cinco minutos da
maior base naval americana. Vários amigos meus americanos
foram recrutados em estado de alerta máximo para carregar
cinco navios para se deslocar a Nova York e Washington.
João Carlos, Virginia (EUA)