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Confira as mensagens com relatos sobre 11 de setembro enviadas por internautas ao clicRBS:

Sexta-feira, 14 de setembro

Sou gaúcho, moro na Califórnia há 18 anos e há dois obtive a cidadania americana. Voluntariamente, decidi ser reservista da Marinha Americana. Hoje fui chamado a me apresentar. Nunca imaginei que isso fosse acontecer. Tenho esposa e filhos nascidos aqui e amanha embarcarei para a Carolina do Norte, depois só Deus sabe. Existe um ar de muita revolta aqui. Hoje, dia de observação e oração, nunca vi o povo americano tão unido.

Eliot Teixeira, Newport Beacht (Estados Unidos)

Acho uma barbaridade o que aconteceu com os Estados Unidos, principalmente por se tratar de pessoas inocentes. Moro em Londres há três anos e todos estão revoltados por aqui, principalmente porque Inglaterra e EUA são aliados.

Lorenzo Bandini , Londres (Inglaterra)

Sou de Porto Alegre e estava no centro de Toronto quando todos começaram a deixar a área. Ainda não posso acreditar que das "torres gêmeas" gigantescas onde eu subi e tirei fotos dia 30 de junho desse ano, restaram cinzas e uma marca de terror.

Rafael Lemos, Toronto (Canadá)


Sou gaúcho e residente em Chicago, onde trabalho no setor de operacões da American Airlines. Quando liguei a TV e vi imagens da polícia evacuando o prédio do Sears Tower no centro de Chicago e ao mesmo tempo a explosões no World Trade Center, fiquei confuso ,sem saber oque estava acontecendo. Quando citaram que aviões de minha empresa estavam envolvidos nos ataques, fiquei em estado de choque. Sabia que pilotos e comissários de bordo que conheço poderiam estar dentro daquelas aeronaves.

William Batista, Chicago (Estados Unidos)


Sou gaúcho de Porto Alegre, mas moro em Barcelona há 10 anos. Aqui as medidas de segurança estão sendo tomadas em todos os edifícios governamentais e aeroportos, principalmente por ser aqui um país tão sofrido pelos constantes atentados vividos aqui.

Rogerio da Rosa, Barcelona (Espanha)


Ontem fui abordado por dois agentes do FBI que estavam à procura de quatro suspeitos. E, entre as fotos que me mostraram, estava a de Mohamed Atta. Para completar, aguardamos a tempestade tropical Gabrielle, que, segundo a TV local, tem probabilidade de se transformar em tornado.

Vitor Schwamborn, Flórida (Estados Unidos)


Quinta-feira, 13 de setembro

Estava trabalhando quando tudo aconteceu. Trabalho em uma van e não sabia de nada quando meu chefe me chamou pelo rádio e disse. Na hora achei que era brincadeira. Parei num bar e vi tudo......foi horrÍvel as pessoas ficaram pasmas aqui.

Sergio Muller, Orlando (EUA)


Sou gaúcho de Três Coroas, mas estou morando em Oklahoma City. Recebi a notícia quando estava na escola. Anunciaram na rádio da escola, falaram que não era para entrar em pânico. Mas a escola parou, como o mundo inteiro também parou. Uma tensão muito grande, ligaram todas as televisões e os alunos ficaram acompanhando. Os americanos estão enfurecidos com os palestinos, vamos esperar pra ver o que o presidente Bush e o país inteiro irá fazer.

Vinicius Behs, Oklahoma City (EUA)


Sou gaúcho de Porto Alegre e vivo em Coconut Creek, na Flórida. Caças sobrevoam todo o litoral do Estado dia e noite. Vivo em uma região onde o FBI suspeita que terroristas tinham suas casas, Coral Springs. A região é bastante habitada por brasileiros, híspano-americanos e por imigrantes de países do Oriente Médio. O comércio local não parou e as escolas continuam funcionando.

Vitor Carlos Schwamborn, Coconut Creek (EUA)


Da janela do meu apartamento, dava para ver as Twin Towers, que hoje já não existem mais. A primeira coisa que fiz foi ligar para a minha mãe em Alegrete e avisar que eu e meu marido Zé estávamos bem. Gostaria muito de estar agora em Alegrete, na casa dos meus pais, tomando um chimarrão, mas não sei quando terei coragem de embarcar num avião novamente.

Daniela Migotto Siqueira, Nova York (EUA)


Sou de São Borja, mas radicado em Nova York desde 1994. Sou fisioterapeuta do Hospital da Universidade de Nova York. Encontrava-me tratando um paciente quando ouvi os primeiros rumores da tragédia. O hospital passou a funcionar como um centro de triagem. Estamos trabalhando normalmente, pois fazemos parte dos serviços essencias da cidade.

Francisco Carlos Nunes da Silva, Nova York (EUA)


Sou gaúcha e moro em Nova Jersey com meu esposo e dois filhos. Como pode existir no mundo pessoas com instintos de crueldade e que, ainda por cima, comemoram como se estivessem festejando uma grande vitória?

Luciana Von Klaveren, Nova Jersey (EUA)


Moro no interior do Tennessee, perto de Memphis, há dois anos. O povo aqui é muito unido. Famílias foram ao aeroporto e ofereceram pousada em suas casas para as pessoas que não podiam embarcar, como também comida e colchonetes para quem não quiz deixar o aeroporto. À noite, a população foi para a igreja (batista, em sua maioria) rezar pelas famílias que perderam tudo.

Marieta Roth, Tennessee (EUA)


Há um certa apreensão devido à especulação de que outros ataques possam acontecer agora na costa Oeste. As opções de alvo: Golden Gate, Palo Alto, refinarias de petróleo, Hollywood, bases aéreas, Los Angeles. Abraços e saudades de meu Brasil.

Antonio Lorscheiter, San Diego (EUA)


É incrível o sentimento de vingança cada dia mais forte neste país. Todos falam em guerra. Começando pelos apresentadores de televisão, pelos governantes e pelo próprio povo. Quem quer que sejam os autores, não estarão preparados para as conseqüências? Armas químicas, biológicas, nucleares. Isto pode ser o caos. Espero que a guerra seja evitada e que tudo se resolva com paz.

Leandro Rigon, Miami (EUA)


Estava na faculdade escrevendo um artigo e ouvindo uma rádio da Holanda pela Internet. Ouvi a notícia, mas pensei ter entendido errado. Visitei o site do clicRBS e lá estava uma nota de duas linhas. Tentei acessar inúmeros outros sites, mas dada a excessiva demanda, não conseguia conexão. Direcionei meu Real Player para a Rádio Gaúcha e passei a escutar os relatos. Foi um show de cobertura em meio a uma tragédia. Parece ainda um sonho. Os alemães estão comovidos.

Rafael Accorsi, Freiburg (Alemanha)


Sou gaúcho de Esteio e moro em Sydney há quase dois anos. Todos aqui estão apavorados. Deus abençoe o globo.

Rafael Sidi, Sydney (Austrália)


Quarta-feira, 12 de setembro

Sou gaúcho de Porto Alegre e moro em Istanbul, na Turquia, há vários anos. Turquia e Israel são os dois únicos aliados dos EUA no Oriente Médio. Os aviões americanos que bombardearam (e ainda bombardeiam) o Iraque decolam de Adana, no sul da Turquia. Por causa disso, Saddam Hüssein tem mísseis apontados em direção a Istanbul. Em caso de o Iraque ter alguma coisa a ver como os atentados e ser retaliado, existe uma grande possibilidade de Saddam contra-atacar em Istanbul. As pessoas aqui estão assustadas. Há dois anos tivemos um terremoto que matou mais de 50 mil. Há dois dias, uma bomba no centro da cidade levou mais de 60 pessoas aos hospitais. Grupos terroristas islâmicos são rotina aqui e, de uma certa maneira, as pessoas sabem bem como lidar com esse tipo de tragédia. Mas sermos bombardeados pelo Iraque é um risco iminente e todos estão em alerta máximo!

Eduardo Varela, Istanbul (Turquia)


As imagens dizem tudo, não há palavras para descrever o que aconteceu. Hoje (quarta-feira) acordei esperando que tivesse sido apenas um pesadelo que passei. A sensação é a de que os valores humanos elementares não mais vigoram. Conseguiram o que queriam: abalar o sistema financeiro mundial e desafiar o poder militar americano, expondo a fragilidade dos mecanismos de segurança vigentes. A paz foi abolida do planeta Terra. Não sabemos mais onde encontrá-la.

Osvaldo Schwarz, Fort Lauderdale (EUA)


Estou em Toronto, em viagem turística que deveria ter acabado ontem (terça-feira). O ataque nos EUA fez com que todos os vôos na América do Norte fossem cancelados. Ainda não está garantido que meu marido e eu possamos voltar ao Brasil amanhã, pois o governo canadense não autorizou a liberação do aeroporto Pearson (seria nesta quarta). Recorremos ao consulado brasileiro em Toronto, a fim de verificar se havia alguma medida de contingência por parte do Brasil, para auxiliar brasileiros na nossa situação. Já havíamos deixado o hotel, e há poucas vagas na cidade. Disseram-nos que se tratava de um problema internacional, no qual o consulado brasileiro não tinha como interferir. Ainda bem que os canadenses estão sendo gentis e prestativos.

Inalda Paz, Toronto (Canadá)

Estava a caminho da escola quando todas as pessoas falavam a respeito do atentado nos EUA. Aqui em Londres a população está com muito medo. Vários comércios foram fechados devido à proximidade de lugares como a Bolsa e os aeroportos.

Marcio Prudencio, Londres (Inglaterra)


As freeways de Los Angeles já estão lotadas. Inclusive, hoje (quarta-feira) foi o dia em que levei mais tempo para chegar ao campus da universidade. Acho que os americanos estão acatando o pronunciamento do presidente Bush e voltando à rotina. As universidades estão funcionando, mas só há 50% de presenças dos alunos, talvez pelo cancelamento dos palestrantes de fora do quadro de professores. Tudo está mais calmo e já tem menos alunos na frente dos diversos monitores de televisão. Existem campanhas de doação de sangue por todos os lugares. A pressão maior da mídia local está voltada para o pessoal do aeroporto. O de Los Angeles é o terceiro maior dos Estados Unidos, e todos querem saber quando será a reabertura.

Cláudio Toigo, Los Angeles (EUA)


Sou gaúcho de Santo Ângelo, moro em Newport Beach, Califórnia, ao lado do aeroporto John Wayne. O clima aqui ainda é tenso, aviões da Força Aérea Americana sobrevoam o Sul da California constantemente. Há um desejo de vingança no ar.

Helio Teixeira, Newport Beach (EUA)


Sou gaúcho de Canoas e moro nos EUA há três meses. Ontem (terça-feira), no exato momento em que aconteceu o atentado em Nova York, eu estava dormindo, pois o fuso horário da Califórnia é de três horas a menos. Fui acordado por gritos dos vizinhos, que não acreditavam no que estava acontecendo. Apesar da distância, a polícia de San Diego mandou fechar todos os lugares de risco como o zoológico, o Sea World, escolas e shoppings, já que diziam que os quatro aviões sumidos vinham em direção a Los Angeles e San Francisco. Continuamos praticamente ilhados, pois o aeroporto de Los Angeles, o LAX, continua fechado.

Juliano Schneider, San Diego (EUA)


Aqui em Toronto, o centro foi evacuado e o aeroporto suportou os vôos domésticos dos EUA (os internacionais foram para New Foundland). Nova York continua incendiando e outros prédios caindo num "efeito dominó". É inimaginável a inteligência de quem projetou e executou isso, pena que não foi usada para melhorar a qualidade de vida do povo, e sim, para destruir a vida de inocentes.

Michel Pantos, Toronto (Canadá)


Sou gaúcho, tenho 34 anos e moro em Nova Jersey desde 1968. Minha esposa Corinne é americana e trabalha em Nova York, bem ao lado do Empire State Building. Ela chegou ao trabalho depois dos dois aviões baterem nas torres e logo tentou encontrar um meio de voltar. No entanto, Manhattan estava fechada. Tinha uma única saída, de Ferry (um barco que atravessa o Rio Hudson). Havia uma enorme fila e, depois de uma hora, ela conseguiu embarcar. Chegando na nossa cidade, minha esposa procurou o trem, mas estava atrasado. Sete horas após deixar Nova York ela chegou em casa, uma viagem que normalmente leva uma hora.

Luis Schroder, Nova Jersey (EUA)


Em San Diego, vários prédios foram evacuados, como shoppings centers e universidades. Todas as bases militares estão em alerta total. Aqueles que estão tentando cruzar a fronteira com o México passam por rígidas revistas, e o tempo de espera é de, no mínimo, duas horas. Agora, uma estranha coincidência: 11 de setembro é, aqui nos EUA, dia 9/11 , ja que o mês vem antes do dia. O número 911 é o telefone de emergência desse país.

Eduardo Boldrini, San Diego (EUA)


Moro em Nova Jersey e trabalho em um escritório que ficava no 22º andar da torre Sul do World Trade Center. Costumo chegar no trabalho depois das 10h, mas, nesta terça-feira, cheguei antes e aproveitei para fazer um lanche na praça em frente ao prédio. Ouvi o barulho do aviâo, olhei para cima e vi a primeira colisão. Todos pensamos que tratava-se de um acidente e permanecemos no local para auxiliar no que fosse necessário. Foi quando ocorreu a segunda colisão, então percebemos que era um ataque terrorista. Imediatamente sai do local.

Rogerio Paganella, Nova Jersey (EUA)


Há uma comoção mundial. Aqui em Londres, tudo está sob os olhos da Scotland Yard. Museus, orgãos governamentais e prédios históricos estão protegidos 24 horas por dia. Talvez enfrentaremos um toque de recolher! Os britânicos esperam pelo pior. Isto sim é terrorismo.

Alexandre Carvalho, Londres (Inglaterra)


De fato esta é uma desgraça para o povo americano, assim como para os aliados de outros países, que sofrem economicamente. Mais importante de tudo são as pessoas que perderam seus amados. Espero que os culpados, não importa a classe social ou ideal político, sejam caçados e paguem com prisões perpétuas ou a própria vida. Malditos sejam.

Vitor Munhoz, Utah (EUA)


Sou gaúcho, estou vivendo há três meses perto da base aérea de Layton, Utah. Nunca vi tantos caças sobrevoando uma cidade. Está um alerta geral aqui, todos preparados e atentos. Os atentados foram absolutamente terríveis!!! Sou grato por morar no Brasil e viver com minha família, sem essas tragédias que acontecem por aqui.

Carlos Geschwandtner, Layton (EUA)

Estudo a 10 quarteirões do World Trade Center. Quando estava saindo do metrô, ouvi a primeira explosão. Incialmente, todos pensaram que se tratava de um acidente aéreo. Ainda tive tempo de ligar para Porto Alegre e tranqüilizar minha família. Vi quando a primeira torre desabou e, com o resto da multidão, procurei me afastar do local o mais rápido possível. Um pesadelo!

Samanta Santos, Nova York (EUA)

Eu vivo em Provo, Utah. Apesar de estarmos longe da tragédia, nós sentimos os efeitos. Todos estavam pensando em evacuar Salt Lake City, a capital do Estado, por medo de ataques terroristas. O povo está preocupado com as Olimpíadas de Inverno, que devem acontecer aqui no ano que vem. Um clima de luto e medo tomou conta de todo o país.

Marcos Barreto, Provo (EUA)


Moro em Nova York com minha esposa. Somos gaúchos. Não há palavras que possam verdadeiramente descrever esse ato de brutal violência e covardia. Viver de perto esse momento é simplesmente terrível.

Luiz E. Krieger, Nova York (EUA)


Moro em Washington há dois anos e meio. Ontem (terça-feira), enquanto me dirigia para o trabalho, escutei a notícia dos aviões atingindo o World Trade Center. Quando cheguei em meu escritório, que fica em Arlington, ao lado da Capital, as pessoas já estavam comentando sobre o avião que acabava de cair no Pentágono, o qual posso enxergar da janela do meu escritório! Nesta quarta, Washington acordou de luto, mas as pessoas estão trabalhando. Esses atentados não vão conseguir parar o país! As pessoas estão revoltadas, mas mesmo sabendo que a Capital pode ser o alvo de outros atentados, não me sinto em perigo. Sinto que este é um lugar seguro, especialmente agora.

Marcela Kwitko, Washington (EUA)


Sou de São Borja e moro em Nova York. No dia seguinte à catástrofe, a cidade está deserta. Ruas estão sem carros, supermercados estão sem água e pão. O povo aqui não acredita ainda no que aconteceu. Posso dizer, com orgulho, que todos que podem estão ajudando (doando sangue aos feridos). Estamos isolados: ninguém entra ou sai de Manhattan. Não existe paz como no meu Brasil.

Charir Abura, Nova York (EUA)


A empresa em que trabalho é originalmente de Nova York e mais da metade dos 5 mil funcionários se transferiram para Dallas. Eles tentavam ligar para suas famílias, mas as linhas estavam congestionadas. O FBI montou um acampamento aqui devido a ameaças de bombas em Dallas e de que um avião seqüestrado estava vindo para cá. Há pânico geral, as pessoas estão correndo para os supermercados. Os preços dos combustíveis saltaram de US$ 1,30 para mais de US$ 8 o galão.

Maiquel Hartmann, Dallas (EUA)


Terça-feira, 11 de setembro

Aqui a população está muito apreensiva. De acordo com as declarações do governo britânico, nós passamos a ser o alvo mais visado. Nenhum aviâo está autorizado a sobrevoar Londres, e as forças militares estâo se espalhando por aeroportos e prédios simbólicos no Centro. Deus abençoe a todos.

Evan Veit, Londres (Inglaterra)


Trabalho como neurocirurgião no Rush-Presbyterian Medical Center. Minha família está de férias em Porto Alegre. A cidade de Chicago está preparada para qualquer emergência. Os prédios públicos foram evacuados, o comércio e os aeroportos O'Hare estão fechados. A comunidade médica está de sobreaviso. Alguns colegas meus serão transferidos para Nova York. É muito difícil conseguir uma linha telefônica o para Brasil. A reaçâo geral em relação aos atendados ocorridos é de surpresa e imensa tristeza.

Demetrius Klee Lopes, Chicago (EUA)


Estava em casa e um amigo que mora em Munique me ligou avisando. Liguei a televisão no noticiário local e não acreditei no que via! Estamos todos revoltados e sem palavras para expressar o acontecido.

Gustavo Siebel, Bielefeld (Alemanha)


Estava retornando ao hotel, por volta de 17h (perto do meio-dia no Brasil), quando liguei a TV e não pude acreditar no que estava vendo. Praticamente todos os canais de TV da Espanha, assim como do resto da Europa passaram o dia transmitindo imagens e informações sobre esta tragédia, horrível e inacreditável ao mesmo tempo.
Alberto Noronha, Madri (Espanha)
Eu teria muito para dizer mas hoje só sei que todos nos aqui estamos de boca aberta.

Sidney Pain, Sydney (Austrália)


Estavamos dormindo quando um amigo ligou do Brasil apavorado, aqui eram 7h. Acordamos sem saber o que havia acontecido, ao ligarmos a TV nos deparamos com as cenas mais chocantes já vistas. Os EUA parou. Lamentamos muito o acontecido. A saudade do Brasil, que já era grande, agora aumentou.

Deborah e Leonardo Vargas, Orinda (EUA)


Aqui onde moro, o FBI está nas ruas porque a cidade será sede das próximas Olimpíadas de Inverno. Estão falando até em cancelamento. Os EUA está em choque. As pessoas andam com bandeiras e flores nos carros em sinônimo de luto e revolta.

Pablo Niehues, Park City (EUA)


Sou gaúcha e moro em Nova York. Hoje cedo fui avisada pelo meu marido que uma das Torres do World Trade Center estava em chamas. Liguei a TV e todos os canais mostravam as cenas. Graças a Deus um amigo, Larry Pinto de Faria Junior, sobreviveu a explosão. Ele ligou tão logo desceu do 25 andar do World Trade Center. Nova York, conhecida como a cidade que nunca dorme, está enfrentando uma de suas piores noites.

Narja Berquo, Nova York (EUA)

Nunca na minha vida tive tanto medo dos ataques atingirem a minha esposa e a minha filha, medo de que a resposta americana cause mais ataques terroristas. Espero que isso acabe logo.

Eduardo Cesconetto, Lansing (EUA)


Moro em Santa Mônica e costumo pegar uma freeway lotada para chegar na universidade onde estudo e que fica perto do centro de Los Angeles. Hoje levei a metade do tempo. Muitas pessoas estão sitiadas em suas casas. A fronteira com o México foi fechada e um grande engarrafamento se formou.

Claudio Toigo, Los Angeles (EUA)


Com certeza, essa notícia abalou o mundo inteiro. Na Inglaterra muitas pessoas estão prevendo um ataque ao Big Ben e ao Palácio da Rainha.

Case Akino, Londres (Inglaterra)


Quando acordei às seis da manhã liguei a televisão e vi as imagens da tragédia. Pareciam cenas de um filme. A única coisa que eu pensava naquele momento era as almas perdidas inocentemente na tragédia.

Susan dos Santos, Bellflower (EUA)


Fui acordado pelo telefonema de um amigo avisando sobre tragédia. Liguei a televisão e vi as primeiras imagens. Depois que a primeira torre desabou subi para o topo do meu prédio onde pude ver a segunda torre em chamas. Cinco minutos depois a segunda torre desabou. Por ironia eu havia tirado o dia de folga para poder sobrevoar a cidade no entardecer.

Rafael Scur, Nova York (EUA)


As fronteiras com Canadá e México estão bloqueadas, o abastecimento de combustíveis foi cortado, todos os prédios públicos foram evacuados, o clima é de guerra.

Rubens Munaretto, Birmingham (EUA)


Fiquei sabendo do atentado ao chegar ao trabalho. Minha família mora em Newark, no Estado de Nova Jersey, vizinha de Nova York. Meu irmão freqüenta a faculdade em Manhattan e graças a Deus não foi à aula hoje. Moro no Estado de Indiana, e mesmo aqui, 800 milhas de Nova York, estamos sentindo os efeitos do ataque. Postos de gasolina que vendiam o galão a US$ 1,50 estão cobrando até US$ 7.

Eduardo Lima, South Bend (EUA)


Moro em Knoxville, Tennessee. A comoção está enorme e já há campanhas para doação de sangue. Todas as igrejas estão convocando para orações, muitas pessoas não foram as aulas hoje. Há um certo temor na região onde estou, pois em Oak Ridge há uma instalação nuclear e o exército está cercando a área. O clima de comoção é enorme, estão todos chocados.

Leonardo Hilzendeger, Knoxville (EUA)

Eu estava no aeroporto quando ouvi comentários de brasileiros sobre o fato ocorrido. Boston está em estado de choque como todo o país.

Ricardo Korb, Boston (EUA)


Moro a 10 minutos de onde a tragédia aconteceu. Estava no trabalho quando um parente ligou avisando o que havia acontecido. Assisti do telhado de onde eu trabalho, o segundo avião batendo e logo após as 2 torres caindo. A população do país inteiro está apavorada.

Daniela Cardoso, Nova York (EUA)


Sempre ligo a televisão ao acordar. A primeira imagem que vi foi uma das torres desabando. Parecia um pesadelo. As ruas estão desertas e o clima é de funeral.

Ialdo Belo, Miami (EUA)


Estou em Nova York e estava em meu apartamento quando escutei a notícia de que um avião havia se chocado contra o World Trade Center. Corri para fora do prédio e o segundo avião já havia aparecido. Assisti ao desabamento das duas torres e não acreditei. Nova York está em estado de alerta, as pessoas estão em suas casas e quase ninguém está no trabalho com exceção dos profissionais de saúde.

Ursula Schmitz, Nova York (EUA)


Sou de Dom Pedrito e estou estudando em Bradenton, costa oeste da Flórida. Aqui estão todos em estado de comoção, as aulas foram suspensas e os telefones e a Internet estão muito ruins.

Eduardo Dias, Flórida (EUA)


Toronto parou. Todos estão abalados e a cidade está parada. Os transportes estão operando, mas em todos os lugares que passava, todos estavam olhando o noticiário e muitas pessoas chorando. Muitos tinham familiares e parentes que estavam no World Trade Center.

Diego Ferrary, Toronto (Canadá)


Assisti pela CNN de Virginia Beach. Moro a cinco minutos da maior base naval americana. Vários amigos meus americanos foram recrutados em estado de alerta máximo para carregar cinco navios para se deslocar a Nova York e Washington.

João Carlos, Virginia (EUA)