O encerramento da trilogia original é melancólica. Pela primeira vez, o diretor e roteirista George Miller trabalha com um grande orçamento proveniente de parceiros norte-americanos. Além da presença (interessante, porém subvalorizada) de Tina Turner como personagem e na trilha sonora, o filme traz um humor que não é natural ao universo de Mad Max. Até o pessimismo típico de Miller é substituído por redenção, com um final que bem poderia ter sido deixado de fora em alguma versão directors cut. Pior: de guerreiro solitário em busca da própria morte, Max torna-se a última esperança da humanidade, o que sempre rejeitou com veemência muda.
Jedediah
Gyro volta no terceiro filme com outro nome, mas com as mesmas habilidades de pilotagem. Agora com um filho à tira colo, ele firma outra parceria (novamente a contragosto) com Max.
Por força das circunstâncias, um já combalido Max acaba numa cidade movida a esterco de porco dominada por gente não muito melhor que os suínos. Depois, encontra crianças que o consideram uma espécie de divindade. A partir daí, é o espectador quem fica louco tentando entender o que acontece.
Carroça puxada por dromedários
Sem seu possante, Max vaga como pode pelo que restou do Terra. Mas os dromedários não são nem de longe a coisa mais bizarra que ele vai pilotar — inclua aí elásticos e cavalos em situações bem pouco ortodoxas.
Aunty entity
Em algumas versões do filme, a sexy vilão vivida por Tina Turner recebeu a tradução de "titia". Em outras, de "tiazinha". Também a chamam de "pretora". Mas não importa o nome: tudo o que ela quer é manter funcionando sua cidade movida a cocô de porco.
The Master/the Blaster
um dos campeões da Cúpula do Trovão do terceiro filme é um gigante bobalhão que carrega um anão em suas costas. Seria engraçado, mas quem consegue rir com a cabeça arrancada do corpo?