Em 2015 e 2016, 53 ciclistas morreram e 641 ficaram feridos nas estradas que cortam Santa Catarina. Em 2017, já há nove óbitos. As próprias polícias rodoviárias reconhecem que falta infraestrutura e são claras ao recomendar que atletas e quem usa a bike como meio de transporte evitem SCs e BRs. Para que sejam contemplados com obras viárias adequadas, entidades pedem a criação de uma secretaria exclusiva, mas a reivindicação não encontra eco no Estado. Para torná-los visíveis à sociedade e ao poder público, ativistas têm feito protestos, criado associações, pintado faixas nas ruas e produzido placas de sinalização que os insiram, ainda que simbolicamente, no contexto do congestionado e violento trânsito das cidades.

atural de Braço do Norte, cidade de 32 mil habitantes a 34 quilômetros de Tubarão, no Sul do Estado, Douglas Jung Junior demonstrava desde pequeno sinais das preferências que teria no futuro. A bicicleta, então brinquedo de criança, com o tempo passaria a ser meio de transporte e item indispensável no dia a dia. O destino quis, porém, que, aos 32 anos,

empresário estabelecido na cidade, Douglas se tornasse um dos nove ciclistas que morreram atropelados nos primeiros três meses de 2017 nas estradas de Santa Catarina. O número é quase metade das 20 vítimas fatais registradas nas rodovias estaduais e federais de SC em 2016.

A paixão de Douglas era conhecida na região. Em dias de chuva, ainda na adolescência, gritava para os céus, como se negociasse com São Pedro para poder sair de bike: “Alivia, alivia!”. O costume lhe valeu, da parte dos vizinhos, o apelido de Tio Alivia. Com o tempo, o ciclismo deixou de ser um hobby, passou a ser levado a sério. Além de usar a magrela para se deslocar, Douglas abriu uma loja com produtos para bicicletas, no Centro da cidade. Todas as terças-feiras, ele puxava uma fila de ciclistas por 19 quilômetros até o Morro da Cruz, em São Ludgero, cidade vizinha. Os passeios, que uniam esporte e contato com a natureza, eram cumpridos à risca.

Nos últimos meses, convencera a esposa, Aline Jung, a acompanhá-lo em pedaladas. No dia 28 de janeiro, no entanto, Aline precisava trabalhar. Douglas foi sozinho no começo da tarde daquele sábado. Tinha o trajeto definido: iria até Tubarão encontrar amigos, com os quais seguiria pela rota litorânea até Laguna, onde chegariam à Praia do Camacho, em Jaguaruna, para de lá retornar por Pedras Grandes, Orleans e, por fim, Braço do Norte. No primeiro trecho, até Tubarão, não há ciclofaixa, ciclovia ou faixa compartilhada – característica da maioria das estradas em SC. Douglas usava o acostamento. E, naquele dia, um motociclista resolveu ultrapassar outros veículos pela estreita faixa, o que é proibido. A moto bateu na traseira da bicicleta. O empresário foi jogado para o asfalto, e um caminhão o atropelou.

Minutos depois, William Jung, 39, recebeu a ligação de um dos amigos que estava na pedalada. Do outro lado da linha, a informação: seu irmão morrera no local.

– Achei que era uma brincadeira. Mas depois ele me disse que era para pegar os documentos do Douglas e ir até o IML de Tubarão – conta William.

Além da esposa e do irmão, Alivia deixou uma filha de 14 anos, a mãe, Cida, a sobrinha Letícia e muitos amigos.

– Claro que (pedalar) não vai ser igual ao que era. Os amigos já dizem que os passeios não são como antes. Mas o que eu puder fazer para defender os ciclistas, vou fazer. A cada dia a saudade aperta. Se os políticos não fizerem alguma coisa, a gente tem que cobrar – lamenta Aline.

Segundo ela, nenhum dos envolvidos no acidente procurou a família. Nem o caminhoneiro que atropelou o ciclista, nem o motociclista que o derrubou. Após a colisão, o condutor da moto chegou a ser preso, mas por falta de pagamento de pensão alimentícia, não por ter derrubado Douglas.

– Eu espero justiça. Vou até o final. Ele era um pai de família, tiraram a vida de uma pai de família – finaliza Aline.

 

 

N

Os amigos dizem que os passeios já não são como antes. Mas o que eu puder fazer para defender os ciclistas, vou fazer

 

Aline Jung

esposa de
Douglas Junior

No sábado em que o marido morreu atropelado, Aline Jung, que costumava acompanhá-lo nas pedaladas, não pôde ir porque precisava trabalhar.  “Tiraram a vida de um pai de família”, diz

Florianópolis tem

30 KM

de ciclovias e 11 km de ciclofaixas

Joinville tem

140 KM

entre ciclovias e ciclofaixas e planeja ter 730 km até 2025

Chapecó tem

3,5 KM

de ciclovias

Itajaí tem

33,6 KM

entre ciclovias e ciclofaixas e

está construindo mais 7,6 km

e a busca por espaço no trânsito é tarefa complicada para motoristas de todos os tipos de veículos, para ciclistas ela é ainda mais estressante e perigosa. Sem infraestrutura adequada que os atenda, eles precisam se esgueirar entre milhares de carros, caminhões, ônibus e motocicletas. A cada saída, as bicicletas travam reais disputas no

trânsito das cidades. Mesmo que Santa Catarina seja uma referência quando o assunto é cicloturismo, por exemplo – o Estado tem pelo menos seis roteiros demarcados e sinalizados por associações ou consórcio de municípios, no Vale do Itajaí, no Litoral Norte, no Norte e na Serra catarinense –, as políticas públicas para a área são praticamente inexistentes.

Uma das principais reivindicações das entidades organizadas é a criação de um departamento exclusivo para atender as demandas do ciclistas em nível estadual. O Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), por exemplo, não possui um setor desse tipo.

– Queremos criar a secretaria especial de infraestrutura para pedestres e ciclistas. Queremos fazer parte desse novo organismo. Nossa proposta é segurança e bem-estar para todos – explica o ativista Lucio Dias Filho.

Dias e outros ciclistas pedem que os projetos previstos para terem ciclofaixa sejam assim executados. Citam o trecho em frente à Casa da D’Agronômica, na Beira-Mar Norte, em Florianópolis, onde, segundo o grupo, havia a previsão de uma ciclofaixa, mas com a obra da nova faixa concluída, não há espaço para bicicletas.

– Buscamos a melhoria geral da infraestrutura para ciclistas e pedestres. Não dá para aceitar o que hoje é ofertado, está muito aquém do que precisamos. Existe uma ausência do poder público nessa infraestrutura – reclama Dias.

Como contrapartida à falta de políticas públicas, os ativistas promovem ações em busca de segurança. Na Capital, a designer Simara Anchietta se reuniu com um grupo de voluntários, produziu e instalou placas de trânsito que alertam os motoristas da obrigatoriedade de manter 1,5 m de distância dos ciclistas nos trechos onde não há estrutura para as bicicletas. As primeiras placas foram colocadas no bairro José Mendes.

– A gente começou com o projeto Sinalização Cidadã por perceber que os motoristas não conhecem a “Lei do 1,5 m”. Colocamos as placas informando isso. Agora fizemos camisetas, recolhemos dinheiro e pretendemos instalar mais 48 placas em Florianópolis – diz Simara.

O Plano de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis (Plamus) mostra que a bicicleta tem participação de 3,7% no total das viagens feitas diariamente na região. Segundo o relatório final, contudo, “identificou-se que a falta de ciclovias e de segurança no trânsito limita a ampliação da participação deste modal, mesmo que, de maneira geral, a região seja propícia para a utilização de bicicletas, sendo que a existência de algumas áreas com topografia mais acidentada não representa, de acordo com as pesquisas com usuários, obstáculo significativo”. Mesmo assim, a prefeitura da Capital não tem um setor específico para atender a área.

Para tentar mudar esse quadro, na última quarta-feira, foi criada em Florianópolis a Associação Mobilidade por Bicicleta e Modos Sustentáveis (Amobici), cujo objetivo é incentivar ações institucionais para a promoção da bicicleta como meio de transporte sustentável. A Amobici, entidade de direito privado, sem fins econômicos e apartidária, é formada por ciclistas de diversos movimentos ligados à bicicleta e terá grupos de trabalho específicos para assuntos relacionados ao tema.

 

S

Não dá para aceitar o que hoje é ofertado. Existe uma ausência do poder público nessa infraestrutura

 

Lucio dias filho

ciclista

“A gente começou com o projeto Sinalização Cidadã por perceber que os motoristas não conhecem a ‘Lei do 1,5 m’. Colocamos as placas por isso”, diz a designer Simara Anchietta

“Queremos criar a secretaria de infraestrutura para pedestres e ciclistas. Queremos fazer parte desse novo organismo. Nossa proposta é segurança e bem-estar para todos”, diz o ativista Lucio Dias Filho

O DC procurou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) para saber por que a malha viária em Santa Catarina não tem condições para ciclistas, como afirmam a PRF e a PMRv.

 

DEINFRA

O diretor do Departamento de Projetos, Carlos Alberto Ferrari, explica que novas rodovias em trechos urbanos contemplam ciclovias ou ciclofaixas. Isso não ocorre em reformas de trechos em que não haverá aumento da capacidade da via, como na SC-401. Ferrari ressalta que a construção de espaços para ciclistas não pode ser feita em todos os trechos por conta da atual estrutura das estradas. Elas foram projetadas nas décadas de 1970 e 1980 e têm espaços reduzidos. Somente com uma argumentação técnica o Estado consegue fazer o aumento da capacidade das vias. O diretor cita os exemplos de Fraiburgo e Videira, onde o perímetro urbano foi reformado com estrutura para bicicletas. Em andamento estão licitações para ciclovias ou ciclofaixas na SC-486, entre Itajaí e Brusque, e na SC-412, entre Itajaí e Blumenau. Sobre a criação de um órgão interno para ciclistas e pedestres, o Deinfra disse que não há necessidade porque o departamento de projetos faz essa função.

 

DNIT

Por e-mail, a área de engenharia afirmou que há ciclovias e ciclofaixas nas ruas laterais das travessias urbanas da BR-101 Sul, nas travessias urbanas de Mafra, Canoinhas e Porto União na BR-280, e nas ruas laterais da BR-282 que corta Lages. Os técnicos afirmam que, em regra, as rodovias federais em seus traçados rurais têm acostamento com largura de 2,5 m, largura suficiente para o tráfego dos ciclistas. Conforme normas e manuais do Dnit, as travessias urbanas sempre devem ter marginais para o uso do tráfego local, de pedestres e de ciclistas. Nas duplicações das BRs 280 e 470, o órgão garante que vão ser construídos espaços para ciclistas. O Dnit diz que está prevendo a implantação de faixas exclusivas nas ruas laterais projetadas para os segmentos urbanos nas novas obras. “A superintendência iniciou estudos de melhoria de segurança aos usuários nas travessias urbanas que ainda não são objeto de obras de aumento de capacidade”, finalizam os técnicos do departamento.

 

A reportagem procurou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar Rodoviária estadual (PMRv) para saber quantas ocorrências com ciclistas foram registradas nos últimos dois anos nas estradas que cortam o Estado

PASSE O MOUSE

invisibilidade dos ciclistas no atual sistema de mobilidade urbana de Santa Catarina pode ser percebida na reação aos acidentes envolvendo bicicletas. Na maioria dos casos, os motoristas apontados como responsáveis deixam o local da colisão sem prestar socorro ou prestam versões que não batem com as de eventuais testemunhas.

Em 27 de dezembro de 2015, para citar uma ocorrência que ganhou notoriedade, o jornalista Róger Bitencourt morreu ao ser atropelado na SC-401, em Florianópolis. O motorista tentou fugir, mas foi contido por outros ciclistas. Ele segue preso enquanto recorre da decisão judicial que determinou júri popular para o caso.

Em setembro do ano passado, a triatleta Ina Ostrom, 28 anos, escapou de se tornar mais uma vítima. Treinando na mesma SC-401, poucos quilômetros à frente de onde acontecera o acidente com Bitencourt, a jovem foi atropelada pela costas por uma Ecosport com placas de Tubarão. Desde então, está em casa, sem poder voltar à rotina.

Há seis meses a atleta se recupera de um traumatismo craniano, de coágulos no cérebro, uma fratura no rosto, ferimentos nas pernas e rompimento dos ligamentos do joelho, entre outras lesões.

– Quando saí do hospital, meu sentimento era de agradecimento por estar viva, por saber da gravidade do acidente, que ele estava dirigindo a 100 km/h. Tenho registrado no meu GPS que voei a mais de cinco metros de altura. O impacto foi muito grande. Eu estava muito feliz em não ter lesão permanente. Das piores sequelas que poderia ter, não estava nesse risco. Fiquei motivada a me recuperar – recorda a atleta.

A etapa mais complicada, passado o susto, veio depois. Ina diz que os familiares do motorista a visitaram no hospital e depois não retornaram. Uma advogada dela foi atrás dos envolvidos em busca de reparação, mas de resposta recebeu questionamentos aos valores apresentados para custeios médicos e de equipamentos danificados no acidente. O motorista que causou o atropelamento tem 20 anos e mora em Tubarão. No depoimento à Polícia Civil, ele disse que dormiu no volante, acordou com o impacto e que, como viu que outros carros pararam para socorrê-la, decidiu seguir adiante. Testemunhas relataram, porém, que o condutor estava em alta velocidade e ultrapassou pelo acostamento.

– Procuro não pensar muito, não ter ressentimento. Se eu fizesse isso, ficaria muito mal. Tive sentimentos de muita tristeza. Você vê o que uma pessoa faz em segundos. A postura deles depois do acidente, de eu ter esperado para mostrar os gastos tentando economizar ao máximo, e eles simplesmente não darem a mínima bola, me deixou mal – lamenta a triatleta.

No fim de fevereiro, a Justiça determinou que o jovem e o pai dele arquem com as despesas médicas já cobradas e as futuras. Na Polícia Civil, o inquérito foi finalizado, e o motorista, indiciado por lesão corporal. Enquanto isso, Ina não sabe se o seu futuro será sobre duas rodas:

– É bem difícil responder se vou voltar a pedalar. A sensação que a gente tem de pedalar na SC-401 é de roleta-russa, sabendo das outras histórias, do que a gente vê pedalando. A gente não para para pensar enquanto não acontece com a gente.

 

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Difícil responder se vou voltar a pedalar. A sensação que a gente tem de pedalar na SC-401 é de roleta-russa. A gente não para pra pensar enquanto não acontece com a gente

 

INA OSTROM

TRIATLETA

Em setembro de 2016, Ina Ostrom, 28 anos, por pouco não entrou para a estatística sangrenta de ciclistas mortos no Estado. Treinando na SC-401, na Capital, ela foi atropelada pelas costas por uma Ecosport. Está há seis meses em casa se recuperando

O ex-prefeito de Bogotá, na Colômbia, Enrique Peñalosa — um dos papas da mobilidade no mundo — visitou Florianópolis em 2013. A convite do DC, percorreu de bicicleta a SC-401, uma das rodovias com maior fluxo de veículos de Santa Catarina e sentenciou:

— Isso é um desrespeito à dignidade humana.

O especialista disse ainda que o trecho completo, até Canasvieiras, é para “aventureiros loucos” e fez uma breve citação sobre dois curtos trechos de ciclofaixas que encontrou entre o Terminal de Integração de Canasvieiras (Tican) e o trevo de acesso ao bairro.

— É melhor do que nada.

Para ele, estradas como a SC-401 deveriam ser transformadas em avenidas, com comércio e casas ao redor, humanizando o espaço.

 

maioria das mortes de ciclistas no Estado acontece em rodovias. Dos casos de 2017, cinco foram em estradas estaduais, três em federais e uma no trecho urbano. As estatísticas poderiam ser menores, porém, se houvesse estrutura adequada para o uso de bicicletas nas rodovias catarinenses. Atualmente, são poucos os pontos em

 Santa Catarina que oferecem essas condições. O agravante é que esses locais são usados por atletas em treinamento.

Nos trechos estaduais, por exemplo, há ciclofaixas nas SCs 401 e 403, além de faixa compartilhada na SC-405, todas em Florianópolis. Nas demais cidades do Estado, há pontos isolados em trechos urbanos, mas sem interligação. Algumas rodovias estaduais não têm nem mesmo acostamento.

Responsável pela comunicação da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o tenente-coronel Fábio Martins admite que a grande maioria das estradas mantidas pelo Estado não tem condições para receber ciclistas.

Mesmo assim, nos últimos anos houve um crescimento no número de bicicletas rodando nestes locais. O lado negativo disso, afirma Martins, é que boa parte dos novos adeptos não está preparada para pedalar em estradas. O uso inadequado de roupas e equipamentos é exemplo disso.

Diante dessa combinação, o tenente-coronel recomenda cuidados básicos e a troca dos pontos de pedalada para que os praticantes evitem acidentes:

– O conselho que eu sempre passo é que as pessoas procurem pedalar em trechos em que não há grande volume médio diário, mais seguros. Se o trecho é extremamente movimentado e tem reincidência de acidentes, evite.

Um caso clássico de ponto de risco é a SC-401, na Capital. A estrada que ligada o Centro ao Norte da Ilha tem volume médio diário de 60 mil a 70 mil veículos. Na alta temporada, o número sobe para quase 90 mil. Em estradas do interior, esse índice atinge o máximo de 25 mil.

– No ano passado, no Réveillon, o volume de tráfego chegou a 85 mil veículos por dia. Ou seja, nesse caso, o ciclista tem 85 mil chances de ser atropelado – revela o tenente-coronel.

Nas estradas federais, o cenário é muito parecido. Apesar do volume maior de veículos e de uma estrutura mais avançada, são poucos os pontos com estrutura para ciclistas – em geral, apenas alguns trechos urbanos têm ciclofaixas. É o caso de Tubarão, na BR-101.

Por conta dessa falta de estrutura, o inspetor Carlos Possamai, do setor de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), orienta os ciclistas a evitarem andar à noite nas estradas e a sempre usarem roupas luminosas e equipamentos de proteção adequados.

O inspetor da PRF resume desse modo as condições para quem anda de bicicleta nas estradas federais no Estado:

– As nossas rodovias não são projetadas para receber ciclistas. Infelizmente, elas não têm essa característica. Nossa rodovia é tão inadequada que qualquer deslize pode gerar fatalidades para os ciclistas que nela trafegam.

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Os primeiros três meses de 2017 começaram violentos para os ciclistas em Santa Catarina. Foram pelo menos nove mortes, a maior parte nas estradas federais e estaduais. Diferentemente dos casos de Douglas e Ina, que usavam a bicicleta também como esporte, os demais envolveram pessoas que a utilizavam para deslocamento diário.

 

REPORTAGEM

ÂNDERSON SILVA

EDIÇÃO

FELIPE LENHART

DESIGN E DESENVOLVIMENTO

CRIS MACARI

FOTOGRAFIA E VÍDEO

LEO MUNHOZ

EDIÇÃO VÍDEO

BETINA HUMERES

CHICO DUARTE

THAÍS FERNANDES