BICAMPEÃ
CATARINENSE 2017
A FÊNIX DO OESTE
Ainda não se completaram seis meses em que foi escrita a página mais triste do futebol brasileiro e a Chapecoense - personagem central deste enredo - dá para o país e para o mundo o exemplo de que, com muita força de vontade, qualquer sonho pode se tornar realidade. Se alguém chegou a pensar que a tragédia de 29 de novembro de 2016 - que vitimou 71 pessoas na delegação do clube na Colômbia - seria o fim do clube, o Verdão mostra que segue em pé, tão forte quanto antes, com a conquista do bicampeonato catarinense, algo que não havia acontecido até então na trajetória da equipe do Oeste.
Abraçando a ideia de honrar a memória de atletas, comissão técnica e dirigentes que perderam a vida no voo, o time verde e branco deu a Chapecó e à região um novo motivo para sorrir, mostrando que a paixão pelo futebol segue ainda mais forte.
Apesar de um início vacilante, a campanha no Catarinense foi irretocável da metade para o final. Com a comunhão da cidade com o esporte, o título do Estadual de 2017 está em boas mãos.
Escolhido a dedo pela diretoria para comandar o projeto de reconstrução da Chapecoense dentro das quatro linhas, Vagner Mancini teve êxito na primeira missão que lhe foi imposta: conduzir o time à decisão do Estadual. E foi além, levando a equipe ao primeiro bicampeonato catarinense na sua história.
O título estadual é o quarto do treinador em âmbito regional. Antes, venceu dois campeonatos baianos pelo Vitória e um cearense pelo Ceará. A maior glória do currículo do comandante ainda é o título da Copa do Brasil de 2005, com o Paulista, de Jundiaí.
Conquistado o Catarinense, agora sua missão passa a ser outra: manter o ímpeto da equipe do Oeste na disputa da Série A, em que o mínimo que se espera é a confirmação da permanência na elite para a próxima temporada.
Considerado um dos jogadores mais experientes do elenco da Chapecoense - já que tem passagens por clubes como Botafogo, Cruzeiro, Palmeiras, Inter e Fluminense -, o atacante Wellington Paulista justificou a confiança depositada nele e se tornou o artilheiro da equipe no Estadual.
Ao todo, balançou as redes seis vezes na fase de classificação. Mostrou
todo o seu repertório
para atingir a marca
de goleador da equipe: foram dois gols de
cabeça, um de chute
da entrada da área,
dois de dentro da
pequena área e outro em cobrança de pênalti.
Herdeiro da camisa 9 de Bruno Rangel, o maior artilheiro da história da equipe, começou a temporada mostrando serviço no ataque do Verdão.
Cinco minutos de uma partida oficial no Campeonato Catarinense foi o tempo que Rossi precisou para chamar a atenção da torcida da Chapecoense. No primeiro jogo do Estadual, uma arrancada do jogador pela direita culminou no primeiro gol da equipe no Estadual, anotado por Niltinho na vitória sobre o Inter de Lages por 2 a 1.
Não tanto pelos gols, que não foram tantos (fez quatro no Catarinense), mas principalmente pela eficiência e velocidade para levar o time ao ataque, o jogador de 24 anos se destacou na campanha que terminou com o merecido título da Chapecoense.
PASSE O MOUSE
COMISSÃO TÉCNICA
1º TURNO
2º TURNO
GOLEIROS
ZAGUEIROS
VOLANTES
ATACANTES
MEIAS
LATERAIS
DEPARTAMENTO DE FUTEBOL
FINAIS
ROSSI
destaque
VAGNER
MANCINI
técnico
WELLINGTON
PAULISTA
artilheiro
EDIÇÃO E TEXTOS
LUCAS BALDUINO
DESIGN E DESENVOLVIMENTO
CRIS MACARI
FOTOGRAFIA
CRISTIANO ESTRELA
LEO MUNHOZ
MARCO FAVERO
MAYKON LAMMERHIRT
MÁRCIO CUNHA, ESPECIAL
CAIO MARCELO, ESPECIAL
PARABÉNS,
CHAPE!
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